Relatório Final do Plano Cicloviário

Aos interessados, baixem aqui o PDF do Relatório Final do PDCI. É a primeira vez que ele é disponibilizado na internet, portanto não é o mesmo que contém as leis que escrevi nesse post.

Lembrando que esses dados não são leis municipais ou regras técnicas a seguir, mas sim estudos sobre o que envolve o planejamento de sistemas cicloviários.

Como diz na apresentação:

“Trata-se de um estudo inédito em termos de ciclovias, pois envolveu técnicas de modelagem de transportes e de coleta de dados que deram qualidade e precisão nas análises, normalmente alcançados somente no projetos de modais motorizados.”

Link para visualização do relatório online:

http://www.scribd.com/fullscreen/62612614?access_key=key-mepavcoljmp9u2owl8m

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13 respostas para Relatório Final do Plano Cicloviário

  1. Marcus Brito disse:

    Excelente relatório — pena nada ter sido feito para implementá-lo desde então.

    Disponibilizei o relatório de uma forma mais fácil de acessar aqui:

    http://www.scribd.com/fullscreen/62612614?access_key=key-mepavcoljmp9u2owl8m

  2. airesbecker disse:

    Nossa, quanto blá blá blá…
    Tomara que dê em algo!!!

  3. Aldo disse:

    Nooossa! Muito legal, Melissa! Isso vai tirar muitos obstáculos do caminho.

    A Prefeitura está falhando em disponibilizar documentos públicos de grande interesse dos cidadãos. O jeito é esse mesmo, pressionar e dar uma ajudazinha na divulgação.
    Se for comparar com o DoT (A EPTC deles) de Nova Iorque, que disponibiliza tudo, até os projetos completos originais das ciclovias, por exemplo, Porto Alegre ainda precisa melhorar muito.

    Já tínhamos conseguido o Resumo Executivo do Plano Cicloviário no http://bikedrops.wordpress.com/ mas faltavam vários detalhas que estão na versão completa, por exemplo:
    – A relação das ciclovias de cada fase, extensão e tipo;
    – Critério para dimensionamento da largura (que deu tanto pano pra manga na Loureiro da Silva), na penúltima página;
    – Valores estimados das obras.

    Acho bom a gente conhecer bem este relatório. Caso a Prefeitura resolva não segui-lo tão seriamente, como tem feito, devemos exigir pelo menos que apresente alternativas para cada ciclovia. Assim, os cidadãos as analisariam em audiências públicas e, se aprovadas, a Prefeitura alteraria o cronograma de obras a realizar.

    Nossa Agenda Positiva pode incluir a relação das ciclovias prioritárias, baseando-se neste Plano, e o prazo limite para conclusão das mesmas.

    Lembrem que faltam os projetos executivos de quase todas as ciclovias previstas no Plano. Eu considero esta a fase mais demorada e difícil, pois demanda muitos estudos e discussão. Também nesta fase é quando, na prática, se faz a negociação entre a sociedade e a Prefeitura, como está sendo o caso da Loureiro da Silva.

    As obras são, de longe, a parte mais fácil e rápida, e muitas vezes até a mais barata. Tanto é que está disseminado pelo mundo a prática de Ciclovias Cidadãs, executadas pelas próprias comunidades, sejam elas autorizadas ou não pelos governantes.

    • Felipe Koch disse:

      Pois é Aldo, e de novo temos 1,80m como largura externa efetiva para ciclofaixas.
      No caso da Loureiro, em que a recomendação é ciclovia, o mínimo, segundo o estudo, é 2,00m em cada sentido ou 2,50m para bidirecional.
      Se está previsto no plano uma ciclovia de no mínimo 2,00m, e isto foi feito pela área técnica, em um estudo sério e complexo, como pode vir a público uma pessoa (Vanderlei Cappellari) imbuida em 2(!) cargos políticos, a saber, presidente da EPTC e secretário municipal dos Transportes, dizer que tal projeto iria “trancar o Centro e a saída da cidade”?
      Baseado em que ele está dizendo isso? Ele desautoriza os seus próprios técnicos e rasga os estudos que o próprio órgão que preside elabora?
      O que está realmente acontecendo neste cenário político?

      • Aldo disse:

        Hoje, eu fiquei preso no trânsito entre 17h e 18h20. Na rótula da Ponte de Pedra na Loureiro, eu converti em fila dupla. Enquanto isso, um lotação fez fila tripla e uma moto passou entre mim e o ônibus da primeira faixa. Não sei como, ainda um carro converteu na quarta faixa (sem contar a moto). Um caos completo, pois levei mais de 10 minutos para fazer a rótula. Uma das grandes razões desta estupidez é sem dúvida a FALTA de ciclovias.
        Mas o que está acontecendo? Tenho um bom palpite. Além da escancarada incompetência dessa administração, há um descaso exagerado ou talvez até uma torcida do quanto pior, melhor. Um bom motivo existe: mais de 500 milhões em obras até a Copa. Para justificá-las, nada como apresentar um quadro terrível ANTES do início das mesmas.
        Imagine as ciclovias dando certo, e certamante darão se forem feitas e bem feitas. Como iria se justificar enterrar mais de meio bilhão de Reais, se uns baldes de tinta dão resultados até melhores.
        Este é o verdadeiro pavor desses políticos. Ora, o trânsito já está parado, tudo mundo sabe disso. Então, o que o Secretário/Diretor quis realmente dizer naquele momento de pânico talvez tenha sido: “Se fizer uma ciclovia mais larga, o trânsito vai ANDAR!”

    • Felipe Koch disse:

      Conseguiu entender o termo “Sobrelargura mínima” da tabela? Ali diz: 0,50m. Como não tem um glossário, não compreendi.

      • Aldo disse:

        O dimensionamento da largura das ciclovias nesse estudo talvez já estejam desatualizadas, além de confusas. Prefiro as tabelas do Guia da NACTO de abril deste ano, que são baseadas em normas holandesas e inglesas – os americanos reconhecem a supremacia dos europeus nesta área.

        Ciclovias unidirecionais: mínimo desejável de 2m (1,5m só por absoluta falta de espaço, depois de reduzidas as larguras das faixas de automóveis ao mínimo).
        Ciclovias bidirecionais: mínimo desejável de 3m (2m só por absoluta falta de espaço).

        Se houver qualquer obstáculo adjacente à ciclovia, como meio-fio, delimitadores ou muros, acrescentar 50cm para cada lado onde houver obstáculo. Talvez isto seja a tal da sobrelargura. Bem entendido que esses 50cm são perfeitamente cicláveis, embora não precisem ser ideiais. Um degrau no asfalto antes do meio-fio é considerado um obstáculo também. Em outro guia, acho que da França, li que é necessário acrescentar 1 metro se o obstáculo for alto, como um muro ou um gradil.

        Note que, se a ciclovia ficar sobre a calçada, não haverá obstáculos nos seus limites, dispensado o acréscimo de largura. Lição: ciclovia na calçada economiza espaço; se for bidirecional, mais ainda. Comentário: neste caso, não esquecer de reservar uma parte ainda maior da calçada para os pedestres para que não invadam a ciclovia por falta de espaço.

  4. Aldo disse:

    Sugiro solicitarmos que a Prefeitura disponibilize este estudo em sua página na Internet para que mais pessoas o conheçam e possam assim participar mais informados nos debates.

  5. Aldo disse:

    Este relatório propõe 400km de ciclovias em três etapas de quatro anos cada. Chamou minha atenção que não está prevista nenhuma ciclovia na Loureiro da Silva em qualquer uma das etapas.

  6. Pingback: EPTC responde sobre ausência de ciclovia na Av. Grécia « Blog Porto Imagem

  7. Pilger disse:

    Pessoal, tem como alguém fazer um novo upload do PDF completo? Parece que o link do 4shared não funciona mais!

  8. pilger disse:

    Caso alguém necessite do arquivo .PDF para consulta offline: https://mega.co.nz/#!VY9DjQ5D!c0u9JiExFjwcTBVRfDNPuEV5rEQIQFuCUvTnEVStMFs

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