Vídeo de Sérgio Abranches sobre projeto em andamento em Nova Iorque que pretende tornar as ruas mais sustentáveis: o foco sai dos automóveis e passa aos pedestres e ciclistas, através da construção de jardins e ciclovias. O vídeo é do O Eco, onde tem mais conteúdo sobre sustentabilidade.
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Veja esse gráfico aqui:
goo.gl/YQTGU
Ele representa a quantidade de carros para cada 1000 habitantes. Veja que nos EUA esse número vem caindo desde 2003. Isso mostra uma tendência muito positiva, ao contrário daqui do Brasil
Pingback: Vídeo: Ruas Sustentáveis em Nova Iorque « Blog Porto Imagem
Enquanto isso, a prefeitura de Porto Alegre quer a alargar a Andrade Neves, rua com tráfego muito mais intenso de pedestres do que de veículos motorizados. Mais uma vez fica clara a política de mobilidade de Fortunatti e Cappellari: espremam os pedestres e ciclistas, os automóveis querem passar!
Para complementar, vejam que legal essas vias laterais para bicicleta.
http://dublin.oh.us/engineering/bike/
Esse é um exemplo na Finlândia http://goo.gl/maps/mWwjl
Obs. Veja que a Finlândia fica coberta por neve boa parte do ano, mas mesmo assim há espaço para pedestres e ciclistas.
O Brasil é um dos países mais inovadores do mundo, certamente em algum lugar perdemos esta inovação quando a questão é referente a carros.
Foi impingida em nos uma cultura “carrôlatra” por motivos comerciais de todo um segmento do comercio e indústria que nos levaram rapidamente à percorrer o caminho inverso de todo o mundo. Vejam se estou errado. Em (TI) informática pública e corporativa assim como informática pessoal, tanto no setor de comunicações como nos setores de produção nosso país está muitos anos luz a frente das maiores potências do mundo. Assim em telefonia celular como em fabricação das mais diversos produtos (motores, linha branca, etc.).
Neste caso, por exemplo, da cultura verde em NY estamos falando de um projeto que começou em 2007 ou seja faz 5 anos; não e uma coisa de ontem e sim de cinco anos atrás.
Onde nos estávamos faz cinco anos em planejamento urbano?
Por que paramos nesta área?
Quem foi o responsável por esta parada e porque nos cidadãos desperdiçamos tantos anos sem saber aonde nos queríamos ir?
Será que hoje nos sabemos concretamente aonde nos queremos ir?
Estou sendo provocador propositalmente, porque sinceramente eu acredito que somos reféns de empresas construtoras e outros grupos que erroneamente pensam que só lucram quando constroem vias para carros e como tal não têm nenhum interesse em nada que seja fora desta linha.
Se não acreditam vejam o tamanho do que estão fazendo na beira do Guaíba para construir uma via expressa neste local. Eles não estão medindo recursos nem esforços para fazer uma coisa que com dez por cento do esforço e valor, poderia ser muito melhor empregado se fosse destinado ao trânsito de pedestres e bicicletas, assim como de ônibus de transporte coletivo.
Ainda o restante 90% de valor poderia ser despendido em obras que realmente tornem a cidade mais sustentável e muito mais voltada para as pessoas, chavão este que todos os candidatos gostam de usar mas nenhum gosta de aplicar.
Quando não existem projetos, nem sequer o sonho da cidade que queremos, quando as pessoas e os políticos, não querem se envolver num esforço intelectual para planejar a cidade, que todos queremos, e quando não temos suficiente formação e informação, para decidir o que e como queremos; viramos vítimas e reféns de quem tem uma agenda oculta, que pode ser muito errada.
Não adianta em nenhum setor técnico ficar tentando arrumar obras tapa-buracos que venham a tentar solucionar casuisticamente a cidade. O que sim devemos fazer é um projeto da cidade que queremos e este projeto têm que ser apresentado pelos Prefeitos para a população; junto com um conjunto claramente explicativo de cadernos de ações e intenções, para todos sabermos e termos consciência se é esta a cidade que realmente queremos, para nos.
Enquanto isto eles seguirão construindo arremedos de obras, totalmente desconectadas com a realidade e sem nenhuma participação sistêmica nos fluxos da cidade, que irão cada vez desagradando mais a população criando guetos de privilegiados (portadores de carros, etc.) e tornando cada dia mais longínqua a utopia de uma sociedade igualitária, humana e consciente dos seus direitos e deveres. Novamente, a título de provocação ao debate estou lançando este grupo de idéias, saúde a todos, Martinez