Thor atropela e mata ciclista

Jornal O Dia

O Thor em questão não é filho de Odin, mas é tratado como filho de um “deus” – que responde pelo nome de Eike Batista.

Link das matérias:

http://odia.ig.com.br/portal/rio/filho-de-eike-batista-se-envolve-em-acidente-com-morte-na-rio-petr%C3%B3polis-1.420948

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1063569-filho-de-eike-batista-atropela-e-mata-ciclista-no-rio.shtml

Apesar de ter tido o carro recolhido para perícia, o advogado de Thor conseguiu levar o carro garantindo que não alteraria o estado do veículo (pode isso, Arnaldo?!).

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40 respostas para Thor atropela e mata ciclista

  1. Olavo Ludwig disse:

    Imagina o que passa na cabeça de um pai e uma mãe que colocam o nome do filho de Thor, é óbvio que se acham acima dos outros, simples mortais. E é fácil imaginar o que se passa na cabeça de um guri de 20 anos que dirigi um carro desses. É uma grande porcaria tudo isso.

  2. heltonbiker disse:

    Meu, olha O ESTADO em que ficou o carro. Imagina A VELOCIDADE que o Thor vinha… E as reportagens cinicamente dizem que “o teste do bafômetro não apontou consumo de álcool”… MAS E DAÍ!?!?!

  3. lobodopampa disse:

    A única coisa que não interessa – a não ser ao sensacionalismo e aos invejosos consumidores de tragédia alheia – é de quem o cara é filho.

    O que interessa, e muito, é:

    – a que velocidade ele trafegava no momento da colisão

    – quais as características exatas do local da colisão

    – em que parte da pista ele trafegava

    – se estava falando ao celular ou fazendo qualquer outra coisa incompatível com condução responsável

    – em que parte da pista o ciclista trafegava

    – se o ciclista tinha alguma sinalização de segurança

    Se estivesse alcoolizado seria um agravante, parece que não estava, agora falta os “jornalistas investigativos” desfocarem do progenitor do guri e investigarem o fato em si.

  4. Beto Flach disse:

    Será que o “acidente” provocou congestionamento ou lentidão do trânsito no local? Por aqui, geralmente, esta é uma questão muito importante do jornalismo, num caso destes…

  5. pipocaoco@gmail.com disse:

    Se o carro não bateu em mais alguma coisa fora a bicicleta, realmente analisando a foto, o hcoque do carro foi na bicicleta de lado, resta saber a velocidade, uma batida a 70 km/h ja faz um estrago enorme. Explico, vc vê do lado esquerdo do carro a macha de sangue abaixo no para choque ( perna esquerda do ciclista.) ou seja ele atravessou da esquerda para direita. Outra coisa sao os arranhoes no carro que provam que a bicicleta foi atingida de lado.

  6. Fernando disse:

    Não quero ser preconceituoso com os comentários postados aqui, mas não vejo ninguém aqui se anunciando com “perito” para dizer qualquer coisa a respeito deste triste fato.

  7. Jeferson disse:

    E olha o que o pessoal anda dizendo por aí: culpa do ciclista que não devia estar naquele lugar etc etc etc. http://tmblr.co/ZyjVgxIBC9Dz

  8. lobodopampa disse:

    Vejo que os nobres colegas já têm opinião formada e julgaram o réu mesmo sem saber os fatos.

    Isso é uma pena.

    Estão fazendo a mesma coisa que o jornal, só que ao contrário – tentando fazer valer seus pressupostos, tornando-os independentes e mais importantes que a verdade.

    Apenas 3 observações:

    – se o carro estivesse (não sabemos) a 80 kmh, velocidade permitida em rodovias (não sei no trecho em questão, e parece que ninguém está interessado em saber), isso seria mais do que suficiente para matar uma pessoa a pé ou de bicicleta; isso tem zero a ver com a classe social dos envolvidos, motivo suficiente a meu ver para deixar essa luta de classes de lado; a não ser que a intenção seja outra que não esclarecer o que aconteceu, apurar as responsabilidades, chorar a vítima, e tentar aprender alguma coisa com essa tragédia

    – se o ciclista estava sinalizado ou não, e em que ponto da pista estava, é totalmente relevante, pois a colisão aconteceu à noite, em uma estrada (não falo isso para culpabilizar a vítima, falo apenas porque é a verdade e é algo que nós cicloativistas deveríamos nos ocupar tbém, ao invés de querer que apenas o “resto do mundo” mude)

    – uma das pessoas mais gentis, de melhor caráter e melhor coração que eu conheço foi réu em um homicídio culposo em circunstâncias semelhantes a essas (em alguns pontos); então eu aprendi a não me apressar na fácil tarefa de apontar dedos e julgar pessoas

    • Quando estamos com a razão não saímos da cena do crime, a não ser feridos; não retiramos propositalmente nosso carro do local, até para poder fazer prova da nossa inocência, não falamos nada contra a outra parte que neste caso morreu. Criminalística não falha e é uma ciência e como tal tem que se respeitada, tem comportamentos incriminadores que qualquer investigado sabe reconhecer. Não podemos prejulgar, mas ninguém é burro os suficiente, para tornar estes fatores não determinantes. Sejamos justos mas avaliemos a realidade. Cinqüenta e um pontos na carteira denotam um indivíduo de comportamento hostil no trânsito e que não deveria estar dirigindo em nenhum lugar. E o Detran? foi cúmplice pelo menos, desta ilegalidade?

  9. Olavo Ludwig disse:

    Realmente Artur, sair dizendo que foi homicídio culposo ou doloso não está certo, precisa haver investigação.
    Minha esposa tem experiência com perícia e me contou que vários erros já foram cometidos:
    1) Ele não poderia ter saído do local;
    2) O carro não poderia ter sido removido antes de uma perícia completa;
    3) O policial não pode afirmar onde o ciclista estava pois não é um perito, mesmo para a perícia isso pode ser bem difícil;
    4) A velocidade do carro poderia ser estimada pela perícia, mas o local não tendo sido isolado faz com que a perícia não possa ser precisa.

    E agora como investigar? Como fazer para saber exatamente como aconteceu? Eu digo que não tem como! E isto é benéfico para quem?

    Agora vamos analisar a questão de justiça, não falo em justiça no termo legal e sim em justiça de verdade:

    1) Quem dirige deveria ter em mente que qualquer pequena distração pode custar uma vida;
    2) Não é fácil segurar um carro esportivo em uma estrada vazia, muito mais difícil para um jovem de 24 anos e com o nome de Thor (o todo poderoso)
    3) Digamos que o ciclista estava no acostamento na contramão e sem sinalização nenhuma, ou seja, totalmente invisível, ainda assim ele estava num lugar onde o carro não deveria estar andando (no meu ver o mais provável);
    4) Digamos ainda que o ciclista estivesse alcoolizado atravessando a pista e não viu o carro que vinha dentro do limite de velocidade, e ele estando invisível, realmente o Thor não teria como ver e frear a tempo mesmo dentro do limite de velocidade;
    5) Resta saber qual seria a velocidade necessária para desmembrar uma pessoa e fazer aquele estrago no carro, isto pode ser a única prova crucial para saber o ocorrido com mais precisão.
    6) A discussão que vem a tona é muito maior que este incidente, a cada vítima temos o reforço da certeza de que isto não pode continuar, e só pelo fato de que ele saiu do local seja por motivo qualquer, levanta a suspeita forte de dolo e na falta de algo mais concreto e suspeita deveria ser motivo suficiente para uma punição exemplar, pois só assim as pessoas podem começar a pensar em ter mais consciência atrás do volante.

  10. Fernando disse:

    É muito complicado compartilhar qualquer opinião quando:

    (1) vários outros leitores já julgaram e sentenciaram o réu.
    (2) vários outros leitores usaram, no seu julgamento, questões como classe social, filiação ou o nome (!!!) da pessoa que cometeu o “crime”.

    Eu entendo o sentimento dos ciclistas enquanto parte oprimida da entidade “trânsito”, mas não é apedrejando todo motorista que atropela um ciclista que vai haver alguma “evolução” no quadro.

    P.S.: eu acredito que é uma irresponsabilidade (e uma burrice) querer repassar toda a responsabilidade da segurança do ciclista para o motorista. Existem diversas “contrapartidas” que o ciclista deve tomar para preservar a própria vida.

    P.S.2: não quero isentar de culpa o tal playboyzinho, mas se não há FATOS para provar a culpa de um ou de outro, acho bem sensato dar ao tal playboyzinho o benefício da dúvida.

    • Olavo Ludwig disse:

      Fernando, eu penso que deveria perder o benefício da dúvida pelo simples fato de ter deixado o local e ter retirado o carro do local.

      • Fernando disse:

        Olavo, respeito a tua opinião, mas acho que ela está balizada principalmente por uma visão do ciclista como “vítima” do sistema – e não como “parte” dele – e por algo referente à diferença social entre o autor e a vítima.

        Se ele tivesse fugido do local e só tivesse se apresentado com o advogado do lado, eu tenderia a concordar contigo, mas não é esse o fato. Segundo tudo o que li, ele se apresentou espontaneamente à polícia logo após o ocorrido.

      • Olavo Ludwig disse:

        Tu tens razão Fernando, eu vejo em primeiro lugar o ciclista como vítima, pois ele é o lado mais fraco é quem morre sempre, e pela impunidade que vemos ele nunca pelo protegido pelo sistema, quanto a diferença social não tem nada a ver, tem a ver sim o poder financeiro do motorista, que sabemos que sempre é um problema quando se trata de fazer a justiça.

        Mas a minha opinião está baseada principalmente em ele ter deixado o local, isto não é negado em nenhum momento e por não terem isolado o local para uma perícia como deve ser feita, acho que legalmente isto pode ser apenas prova circunstancial, mas quando se fala de justiça de verdade não há duvidas, pelo menos para mim.

      • favoviscardi disse:

        Fica difícil discutir fatos quando os fatos já foram todos retirados do local com conivência da polícia. Não levar em conta que o cara é filho do homem mais rico da américa latina é fazer de conta que não existem dois pesos e duas medidas no tratamento de situações como essa. Lembram do rapaz gaúcho que bebeu e matou um casal de mobilete em Punta del Este? Filho de patrão. Lembram do guri menor de idade que estuprou uma colega em Florianópolis e foi pra Europa depois? Filho de de patrão da RBS. E assim por diante. Esquecer ou tirar a questão econômica da situação é brincar de faz de conta.

  11. Cintia disse:

    Já “dicuti” meu ponto de vista com o Olavo, que é um grande amigo, mas divergimos neste assunto. O Fernando e o Lobo do Pampa conseguiram descrever muito bem a forma como eu analiso esta situação. Não quero julgar ninguém, nem apontar culpados, por isso concordo com vcs.
    Morei em um país onde tudo isso funciona, mas o país inteiro possue apenas 20milhões de habitantes e não os nossos quase 200 milhões. Não temos vias adequadas e nem educação no trânsito (motorista, ciclista, pedestre, skatista, carroceiros…).
    Existem regras básicas para que possamos usufruir com segurança e todos nós temos a nossa parcela de responsabilidade nisso, não importa a classe social da criatura em questão.
    A única coisa que temo é pela nossa justiça tendenciosa, por isso, temo que nunca saibamos da verdade. Abraço!

    • Olavo Ludwig disse:

      Para deixar bem claro, eu nunca disse que o ciclista não tem sua parcela de responsabilidade para que as coisas funcionem bem no trânsito, bem pelo contrário, eu defendo o ciclismo veicular como uma forma de aumentar a segurança de pedalar pelas ruas, e as ruas do Brasil mesmo, não de outro país.
      E é justamente devido a essa nossa justiça tendenciosa, que eu penso que o Thor deve perder o benefício da dúvida, pois abandonou o local e seu carro foi retirado sem um perícia correta.

  12. Olavo Ludwig disse:

    Se caso esse caso fosse parar em júri popular, o pior seria ouvir dos advogados de defesa que como o local não foi isolado, e dirão por culpa da polícia (eu já ouvi isto em júri), não se pode afirmar que o Thor estava acima da velocidade, ou estava trafegando no acostamento, logo em caso de dúvida o réu deve ser considerado inocente. É bem assim que funciona, lógico que quem julga neste caso são os jurados, mas dependendo da decisão pode se pedir até anulação do júri. Eu tenho certeza que a falta de investigação minuciosa do local será usado para benefício do Thor, e é isso que me incomoda muito

    • Aldo M. disse:

      Não entendo porque, nos acidentes em geral, só se busca culpados nos envolvidos diretos. No local, já ocorreram diversos outros acidentes. Será que a estrada é segura? Por que não se tomam mais medidas para coibir velocidades elevadas?
      Na Free-Way, por exemplo, aumentaram o limite para 110 km/h. Levando em conta apenas a estrada, poderia até ser um limite razoável, mas muitos motoristas ziguezagueiam o tempo todo, o que torna a estrada muito perigosa com um limite desses. Aí fica essa hipocrisia: nem a Concessionária, nem a Polícia, nem o DAER tem culpa, afinal são os motoristas que se comportam mal. Ora, se não se consegue coibir que motoristas “cortem a frente” de outros o tempo todo, então o limite de velocidade deve ser reduzido, pelo menos enquanto este problema não for resolvido. Simples assim.

  13. Aldo M. disse:

    As nossas estradas aqui no Brasil não são iluminadas. Então, à noite, é impossível de se transitar a mais de 100km/h sem correr o risco de atropelar alguém que esteja, por hipótese, parado no meio da pista.

    Já passei por uma situação em que estava a 120 km/h (são 33 m/s!) em uma estrada deserta, numa madrugada. Quando vi um cachorro no meio da pista, imediatamente acionei os freios, que funcionaram muito bem. Mas ele só se salvou porque saiu da minha frente no último instante. Tive o reflexo de espiar o velocímetro assim que passei pelo cachorro, ainda com o pé no freio: estava a 100 km/h! Ou seja, em uns 80 metros, só foi possível reduzir em 20 km/h a minha velocidade.

    Depois pensei: e se fosse uma pessoa, digamos embriagada, e ela estivesse caída no meio da pista? Certamente eu a teria atropelado e matado. Se isto acontecesse, eu classificaria de homicídio doloso. Eu não sabia que estava correndo esse risco, mas isso não é desculpa, eu deveria saber. Entendo que temos a obrigação de dirigir de forma a GARANTIR que não iriemos causar dano a ninguém.

    Hoje, depois desse susto didático, evito viajar à noite e, se for inevitável, só ando a mais de 80 km/h se houver carros à minha frente que iluminem o trecho em que irei passar com bastante antecedência.

    • Olavo Ludwig disse:

      Perfeito Aldo, isto é que todos deveriam pensar, mas infelizmente não é assim, e a lei protege. Um bêbado se atravessa na frente do carro, pela lei o o atropelador é inocentado, é o nosso sistema que é assim e em parte está certo porque pode acontecer fatalidades mesmo a pessoa andando em baixa velocidade e sendo super cuidadosa, mas convenhamos que é muito mais difícil, mas claro que todos devemos ter nossa responsabilidade colocada na balança.
      Mas o que mais me incomoda é a desproporcionalidade de responsabilidade legal, no meu ponto de vista hoje, quem entra num carro para dirigir deveria estar bem consciente do risco que está impondo aos outros, e isto deveria ser algo que pesasse na hora da escolha de seu transporte.

      • Olavo Ludwig disse:

        Minha opinião hoje é de que escolher dirigir é infinitamente pior do que escolher ter uma arma de fogo em casa. Ah… eu dirijo muitas vezes!!!!!

      • Aldo M. disse:

        Eu havia feito a hipótese de alguém estar deitado na estrada, não de se “jogar na frente do carro”. No primeiro caso, o motorista tem toda a culpa.
        O ciclista, que já morreu, não tem como dar a sua versão. Quem fará isso são os policias, os peritos, os promotores, os juízes e o júri, todos motoristas. Fica difícil.

        Uma coisa que me chama a atenção é que as palavras que descrevem os acidentes distorcem de forma grotesca os fatos. Tipo assim: “o pedestre atravessou correndo a rua, e o automóvel vinha em velocidade regular”. Parece que o pedestre aparece de repente pela descrição. Mas, se houvesse mais físicos e menos bacharéis do direito, certamente se diriam muito menos besteiras. No exemplo, o “correndo” do pedestre significa menos de 3 metros por segundo. Já a velocidade “regular” do automóvel, digamos 60 km/h, são mais de 16 metros por segundo. Quer dizer, o veículo em velocidade regular está CINCO VEZES mais rápido que o pedestre “correndo”. Quem descreve a cena desta forma, está se imaginando dentro do automóvel, onde parece que se está parado enquanto pedestres e ciclistas “se jogam” contra o pára-brisas. Se for um juiz (e já li decisões desse teor), é como se ele estivesse admitindo que está tomando partido, por escolher literalmente o ponto de vista do motorista. Acho importante expor esses problemas, pois eles colaboram muito para que não seja feita justiça em casos de atropelamento.

  14. gersonbazilio disse:

    Já atendi acidentes com vítimas fatais em atropelamentos envolvendo carro popular a pouco mais de 100 km/h segundo a perícia. Uma das vítimas tinha cerca de 80 quilos e 180 cm. O pára-brisa dianteiro ficou com um buraco de cerca de 40 cm feito pela cabeça da vítima que foi impulsionada para a frente do veículo depois que ele parou. O teto do veículo não foi atingido e o corpo da vítima ficou inteiro. O estrago no carro do Thor foi muito maior, isto que a qualidade do material para proteger os passageiros do veículo é muito melhor. Com relação ao fato do condutor ter se ausentado do local a meu ver é irrelevante haja visto que o condutor anterior que tinha a mesma idade de Thor não as mínimas condições psicológicos e emocionais para se pronunciar. O rapaz não conseguia nem ficar em pé. Foi atendido pela equipe do SAMU e precisou ser hospitalizado apesar de não ter sofrido nenhuma lesão física. Ele não dizia coisa com coisa. Ele não conseguia falar.
    Mas, a meu ver, o mais importante é saber se as autoridades sairão incólumes da responsabilidade sobre o fato acontecido? Até quando veremos ciclistas e mais ciclistas transitando em locais impróprios e serem atropelados por falta de políticas públicas de mobilidade urbana voltada para eles serem executadas? Onde estão as ciclovias? O Wanderson era um trabalhador. Já fizeram alguma pesquisa para saber quantas pessoas em porto alegre utilizam a bicicleta diariamente para ir trabalhar? E para o lazer?

  15. Gustavo disse:

    http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/03/detran-registra-que-thor-batista-teve-9-multas-desde-que-comecou-dirigir.html

    51 pontos em 18 meses, pelo menos 6 infrações por limite de velocidade, 4 delas durante o período probatório… Eu pensava que não podia mais que 3 ptos durante esse período, e até aonde eu acreditava com 21 pontos tu perdia a condição de dirigir… mudou alguma coisa?

    • lobodopampa disse:

      Tbém vi as informações sobre o histórico de multas. Tudo leva a crer que o cara é um condutor de alto risco. Ele mesmo admite que estava a 100 kmh. O limite na via seria de 110. Essa velocidade seria suficiente para causar aquele grau de dano no carro e no corpo da vítima? Não sei. Já começou o diz-que-diz-que sobre o posicionamento do carro e do ciclista na pista. Vejam, nada disso nos ajuda a obter justiça, transparência, e melhores condições o que inclui educação para o trânsito. É possível que o pré-julgamento estivesse correto (talvez nunca saberemos), mas pré-julgar EM SI não nos ajuda a chegar mais perto da verdade e da justiça.

  16. Larry Witt disse:

    Para quem tinha alguma dúvida sobre direção imprudente do Sinhozinho.
    Nos últimos 18 meses, Thor Batista, de 20 anos acumulou 51 pontos na habilitação. Ele ainda pode recorrer de duas multas que somam 11 pontos.

    http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/03/detran-registra-que-thor-batista-teve-9-multas-desde-que-comecou-dirigir.html

  17. Vejo que temos todas as opiniões possíveis somos fantásticos mas o drama está criado: o poderoso senhor Eike Batista, mais um cidadão acima da lei, através de seu advogado recolheu o carro na noite do acidente “se comprometendo a não alterar nada dele para posterior perícia”, tem alguém que já pode ficar contente, que país e este!!!!.
    Perícia criminal é realizada no cenário do crime que tem que ficar intacta até realizar a perícia, depois não tem mais nada confiável. Não adianta argumentar, já foi cometido um crime, foi alterada a cena de um possível assassinato. O ciclista tinha partes do seu corpo atiradas por toda a pista e até teve um comentário do advogado em que relata que partes do corpo do cidadão atropelado estavam dentro do carro.
    Quem é Eike Batista além de ser um dos milionários maiores do mundo ele é patrono do governo do Rio de Janeiro onde tem investido milhões sem retorno(a fundo perdido) a pedido do governador do Estado, do qual é amigo particular. Segundo ele para tornar inesquecível a copa do mundo e as olimpíadas na cidade. Ele patrocino de seu bolso várias obras das unidades pacificadoras, postos de saúde, etc. Quer dizer é um cidadão diferente e com canais no Rio de Janeiro muito poderosos.
    O filinho dele Thor é um cidadão que segundo o Boechart hoje de manhã no Jornal da Band teve em um ano e meio 51 pontos na carteira de motorista e que no primeiro ano de carteira experimental ganhou 21 pontos, carteira esta que não poderia ter sido expedida com este record de pontos. No primeiro ano não pode ter um ponto.
    Segundo testemunha o carro estava a 200 kilometros por hora. É só olhar como o carro ficou ele não atirou para cima o cidadão ele grudou o cidadão no carro.
    Bom mais um sintoma hoje o Eike Batista no Twitter desabafa que o ciclista poderia ter matado o filho já que pedaços dele ficaram no carro, desqualificando já o ciclista de forma impiedosa e se referindo a possibilidade de uso de álcool por este.
    Mais sintomático ainda o comportamento da Rede Globo cujos jornalistas se brindam das benesses do Eike Batista, nem uma linha sequer no Diário o Globo, sendo que isto tem que ser capa de jornal e as referencias nos jornais e tele-jornais são tímidas. A RBS ficou de fora também, nem um comentário a maior. Gente este crime, todo indica, ficará impune. Mais um. “ Poderoso senhor es do dinero” dizia Manrique

  18. gerson papis disse:

    Todos os ciclistas são culpados de ter que dividir o espaço das ruas com os carros. Quem esta certo é o motorista que estava num carro super veloz e avaçado em tecnologia. E está mais certo ainda pois é um motorista exemplar sem nenhuma infração de velocidade. Esse é o direito do ciclista nesta cidade, o direito de não andar nas ruas, somente andar dentro de casa.
    Parabens Brasileiros por darem o exemplo de respeito aos ciclistas.
    Que vergonha de morar aqui !.

  19. Alexandre disse:

    Gente, existem indivíduos que tendem a serem perigosos, seja com uma arma ou com um carro, irão matar pessoas. Com 51 pontos acumulados na carteira de habilitação é um sujeito de alta periculosidade. Precisa dizer mais?

  20. Jorge disse:

    Bom eu digo, leis de trânsito depende da capacidade humana de processar essa informação,
    a minha é de uma simples orientação.

    Mão preferencial, alguém ainda confia sega mente nisso?, e pode se esconder de traz disso?,
    eu particularmente, sempre diminuo a velocidade em cruzamentos!.

    Ou quando vejo alguém transitando em lugares perigosos, como acostamentos, crianças brincando, motos desviando de carros, pois minha visão é panorâmica, num raio de 300 mts sempre com atenção redobrada nesses casos!.

    Veiculo maquina de grande poder que pode transportar as pessoas, diminuindo tempos e encurtando distancias, mas nunca acima do ser humano!!!.

    A preferencia sempre é a vida humana, faço questão de parar se alguém esta esperando para
    atra vezar, pois nada me deixa tão feliz, como a preferencia a vida humana.

    Agora?…Mercedes Benz top faróis que podem ter o alcance de um raio de 500 mts, difícil de algo passar desapercebido dela, o condutor pode avistar alguém que esta transitando a pé ou de bicicleta a frente a 300 mts, e como segurança mudar a via de transito prevendo possíveis acidentes tanto do transeunte como desatenção do motorista, pois se vise um poste no mesmo lugar teria a atenção de desviaria para não chocar e vir a morrer, mas era apenas um qualquer.

    As leis sim, vem ocupar o lugar do pensar por ele não ser o costume de muitos, a ignorância circunda todas as classes e o dinheiro não os coloca acima dos demais seres humanos, pensem nisso e terão a resposta, que pra mim esta muito clara.

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