Carta aberta à Mônica Waldvogel

Prezada Sra. Waldvogel

A semana que passou foi particularmente pesada para as pessoas que, como aquele amigo ao qual a senhora se refere no vídeo que tive a infelicidade de assistir hoje pela manhã, consideram a bicicleta como um meio de transporte, de vida saudável e de desenvolvimento urbano sustentável. Dois desses risíveis sonhadores – um com 21 e outro com 41 anos – foram atropelados e mortos em menos de 24 horas. O primeiro vítima de um motorista embriagado, e o segundo supostamente de um caminhoneiro que dormiu ao volante.

Em ambos os casos, podemos argumentar que as mortes foram acidentais, já que ninguém, por mais embriagado ou sonolento que esteja, desejaria matar uma pessoa. Logicamente que isso não exime a responsabilidade dos motoristas, e muito menos traz de volta à vida os ciclistas mortos. Mas fica, lá no fundo, aquela sensação de que se os condutores estivessem em pleno domínio de suas faculdades mentais, tudo poderia ter sido evitado.

Entra em cena – literalmente – o vídeo mencionado acima. Depois de assistí-lo várias vezes – primeiro para ter certeza de que aquilo que eu pensei ter ouvido realmente foi dito, e depois para ter certeza de que não foi desdito – minha primeira reação foi torcer para que o que vi tenha sido uma infelicidade de edição, daquelas em que só nos é mostrado o conteúdo podre, visando confundir a percepção do ouvinte ou prejudicar a imagem do interlocutor. Se esse for o caso, minha retratação virá prontamente – assim que o conteúdo integral for apresentado.

Se não for, então me vejo obrigado a estender um pouco essa cartinha, não tanto com a pretensão de que a senhora chegue a recebê-la, mas mais como catarse. Afinal, com os dois ciclistas que morreram eu só posso falar em pensamento. Para os familiares deles, não teria palavras. Mas para as suas declarações, e principalmente para o seu comportamento enquanto elas foram feitas, eu tenho muitos pensamentos, muitas palavras, e nenhum impedimento para externá-los.

Em primeiro lugar, a senhora deixa claro que em sua opinião a bicicleta não é um meio de transporte. Aí vem minha primeira dúvida: se eu vou de casa para o trabalho de bicicleta, como fazem milhares de pessoas por opção ou necessidade no Brasil e outros milhares mundo afora, e ela não é um meio de transporte, o que é então – além é claro de um obstáculo no caminho de motoristas bêbados, sonolentos e apressados? Ou de motivo de ironias, chacotas e piadas em rodinhas de bate-papo de gente inteligente e valente como a senhora, que munida apenas de um Ipod enfrenta engarrafamentos gigantescos?

Enquanto a sua resposta não vem, eu tenho a minha, inspirada nesse mesmo vídeo.

A bicicleta é a muleta do ciclista, que por sua vez é um animal com necessidades especiais de locomoção. Para esse animal, o carro, que seria a opção in, não serve. Ele realmente tem necessidades especias, tipo fazer exercício, sentir o vento no rosto, contribuir com o desenvolvimento urbano sustentável (eu sei, eu sei, isso é uma ameaça séria para os amantes de engarrafamento, mas….), diminuir a conta de combustível (eu sei, eu sei, quem pode comprar um Ipod nem sabe o preço do litro da gasolina, mas….) e outras tolices de eco-chatos e demais formas de existência nocivas ao bem estar do cidadão comum.

Na verdade, se a bicicleta não for isso, seria ótimo que passasse a ser. Porque nesse caso, de cara, duas coisas ótimas iriam acontecer:
1) na qualidade de portadores de necessidades especiais de locomoção, os ciclistas teriam direto à vagas privilegiadas em supermercados, bancos, escolas e nas ruas. E a partir daí a polícia não precisaria mais ser mobilizada para arrombar cadeados de bicicletas presas a postes de luz;
2) na qualidade de animais, os ciclistas passariam a ser protegidos por associações, instituições e similares, e poderiam trafegar pelas ruas sentindo-se assimilados pela comunidade ao invés de expurgados.

Mas, francamente, não tenho muitas ilusões a esse respeito. Como a senhora mesmo diz, “já imaginou hi hi hi um bando de paulistanos ho ho ho indo trabalhar de bicicleta rá rá rá?” É, não dá pra imaginar. Se isso acontecesse, o Brasil – ou São Paulo ao menos – transformar-se-ia subitamente numa Amsterdam, numa Copenhagen ou numa Minneapolis – que como todos sabemos são lugares de péssima qualidade de vida, haja visto a probabilidade cada vez menor de engarrafamentos (onde escutar música então, oh céus??). E quem, em sã consciência, poderia desejar isso?

Alias, “como a senhora mesmo diz” é realmente o grande motivo que me traz ao teclado. Monica Waldvogel, quer eu concorde, goste, acredite ou não, é uma formadora de opinião. E como tal, suas palavras tem um eco que vai além do seu universo particular. O que é dito por formadores de opinião vai adiante, vai fundo, e principalmente hoje em dia, vai rápido. Ergo, pessoas que assistiram ao seu singular e risonho depoimento acerca da total inutilidade da bicicleta como meio de transporte, e por consequência da imbecilidade de quem insiste em utilizá-lo como tal, podem acabar influenciadas por esses seus (pre)conceitos.

E se isso acontecer, a senhora para mim é responsável por delito muito maior do que os atropelamentos acima. A senhora, ao ridicularizar o ciclismo como movimento urbano digno de respeito, atropelou não um, nem dois, mas centenas de milhares de indivíduos que usam a bicicleta por prazer ou necessidade. Sabe por que? Por que estava (até que se prove em contrário) sã! Passava no teste do bafômetro, não parecia sonolenta, e muito menos arrependida do que falou. A senhora atropelou o ciclismo e todos os ciclistas brasileiros olhando para uma câmera de televisão, sabendo que estava sendo filmada, e depois, rindo esganiçada, deu a ré e passou por cima de novo.

O seu trunfo é um só: ao contrário dos motoristas, cujo mal foi feito e não pode mais ser desfeito, a senhora tem como voltar atrás. Não precisa mudar de opinião – não é esse o ponto. A senhora pode, deve, e tem todo o direito de defender-se de engarrafamentos e da chuva dentro de um carro sequinho com som ambiente. Mas reforçar essa verdade e esse direito não implica em fazer daqueles que optam por pedalar em duas rodas a céu aberto – mesmo correndo o risco de tomar chuva (éca!) – motivo de chacota.

Acredito que o mundo seja grande o bastante para que cada um tenha garantido o seu espaço e o respeito às suas preferências. Olhando para a linha do tempo e ao redor do nosso espaço, imagino que os animais com deficiência de locomoção apoiados sobre suas muletas de duas rodas – esses bípedes defeituosos porém teimosos – acabarão transformando seu universo à imagem, por exemplo, da Holanda. Lá serão felizes, indo e vindo sob o sol ou sob a chuva, com seus meios-de-seja-lá-o-que-for. Já os membros da sua seita – seres que precisam apoiar-se em quatro rodas sob pena de morrerem estagnados – os poderosos e indestrutiveis quadrúpedes – serão eternamente felizes em lugares como Bangladesh, Cidade do Cairo ou – para que ir tão longe afinal – a marginal Pinheiros em 2012 num dia de chuva.

Amanhã, apesar do medo, da tristeza e de um certo inconformismo, vou pedalar. Quem sabe quando voltar para casa não encontrarei na caixa de mensagens um outro vídeo seu, que embora não traga de volta os ciclistas mortos terá o poder indescritível de restaurar a dignidade que as suas palavras e atitudes roubaram daqueles que ficaram e dos que ainda virão.

Sem mais,
Maximilian Frederick Leisner
Ciclista amador, pai de família e, por hora, cidadão inconformado

Fonte: http://maxkonabikes.blogspot.com/

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188 respostas para Carta aberta à Mônica Waldvogel

  1. Gustavo disse:

    ou em resumo:

    • ilka da floresta disse:

      Aha…
      Pensar que muitas pessoas pensam como ela…
      Ainda bem que outr@s muitas pessoas pensam diferente…
      é pedalando que se dá o exemplo…mostrando despretenciosamente que é possível viver feliz…
      no funco no fundo…outr@s gostariam de fazer o mesmo…pedalar…mas falta algo…
      como…coragem, ousadia, oportunidade, saber pedalar, ter uma bici, camaradagem prá começar…sei lá…
      quebrar preconceitos …pensar no futuro e agir no presente…
      PROFESSORES…cidadãos…ensinem corretamente quais são os meios de transporte…melhor…
      utilize-os…todos e veja seus benefícios e malefícios…comente…
      Com certeza essas pessoas que estavam falando mmmmmmm….nesse programa…
      morrerão quando faltar LUZ e PETRÓLEO…
      E prá isso acontecer falta muito pouco….pouco mesmo…nem pré sal pode salvar…
      Nós vamos continuar de bici….e dia a dia perceberemos mais pessoas fazendo o mesmo…
      e, é claro SEM TV…SEM TV…SEM TV.

      • Bal disse:

        Simpatizava muito com a bicicleta. Gostava. Quando tinha a vida mansa, rodava São Paulo de bicicleta. Aí vieram os motoqueiros loucos. Passei a gostar mais da bicicleta. Mas continuei andando a pé na av. Paulista, perto de casa. E as bicicletas começaram a surgir na contramão, na calçada, na FAIXA DE PEDESTRES. Gente pede respeito e não respeita a faixa, único momento que o pedestre tem para atravessar. E no trãnsito, se colocam irresponsavelmente entre os veículos, de forma agressora do tipo, ME AGUENTEM? Alguém falou em copenhaguem. Quer comparar com o São Paulo? Uma cidade gigantesca? Ah, vai estudar!
        Ando 100 km por dia. Tem gente que anda 300 km, quer obrigar o cara a visistar 5 clientes de bicicleta?
        Trabalho com pecuaria, ando um dia inteiro a cavalo, no sol, na chuva, A pé idem. Mas em Sao paulo não tò interessado nisso, ando de carro ou de metro.
        Quer optar, pode optar pela bicicleta, opte. Mas não queira me obrigar. Seja ciclista, tenha respeito pelo carro também. Sim, as regras para um transito bom passam pela educação.
        Os motivos que ela fala no video são bobos, fúteis, estória de ipod, etc mas num ponto ela tem razão: existe um patrulhamento ideológico aí contra o carro, o conforto, tudo travestido da mais bela intenção, ” salvem o planeta”.

      • Diego Lopes disse:

        Fica difícil discutir ética com alguém que trabalha com pecuária…

      • Cibelle disse:

        Inacreditável. Pior são os comentários de gente que não sabe ler. Porque o protesto, afinal, é para que cada um tenha respeitado sua preferência e não que o mundo acabe com os carros – muito úteis para vários momentos. Mas também quero ir de bike, nos momentos em que sentir vontade. Ah!

      • Bal, vá estudar você. Seus argumentos são como o de Mônica. Falta conhecimento e auto-critica. A maneira como a cidade se configurou fez parte de uma política de estado e dizer simplesmnte que é impossível mudar o que foi feito é assinar embaixo no atestado de burrice. Não se pode é claro simplesmente obrigar as pessoas a ir para o trabalho de bicicleta principalemente aquelas que moram na periferia (claramente não o seu caso), mas assim como o argumento de que todo mundo simplesmente tem que andar de bicicleta ignora problemas simples. O seu de “vai estudar” pois é óbvio que não se pode tirar os carros das ruas é idiota e vai a favor da política elitista do brasil que cria apenas transporte p’blico suficiente para transportar em vagões os burros de carga do estado brasileiro.
        Tenho nojo de classe média estúpida como você.

    • Octavio Albuquerque disse:

      Por que se preocupar com quem assiste essas pessoas que estão coniventes com a matriz que conduz a maneira de pensar e agir? Essas pessoas não sentem, não imaginam que pode haver outras informações e seguem uma verdade arranjada que atende a propósitos de poucos.
      A raça humana tem na sua historia o retrato da sua índole, caráter e moral. Por tanto aqueles que repetem a historia não são interessantes para um modelo de vida de respeito ao próximo dentre outras coisas pertinentes ao tal mundo melhor, que só podemos construir em nós mesmos. A começar escolhendo melhor aqueles que deixamos influenciar na formação das nossas opiniões,

    • caroline disse:

      hahahaha. como pode? tenho muita vergonha dos jornalistas. muitas vezes

    • Prezado Sr. Leisner, esse sr. Gustavo deveria ou ser internado por alguma patologia cujo nome não me ocorre no momento ou processado pela mente que projeta palavras tão grosseiras e carregadas de raiva cujo sentimento, infelizmente, traz como consequência doenças terríveis, como o câncer, p. ex., segundo afrimações médicas comprovadas.

    • Charles disse:

      Essa Mônica é joguete da Globo e amississima de Kassab e Serra, rindo dos ciclistas, ela exime os políticos de sua responsabilidade que deveriam criar condições de uso de veículos sustentáveis. Ela é um títere da pequena burgesia decadente paulistana.

    • Eliana Lara disse:

      Ela fez questão de deixar bem claro que o povo de bike é pobre….afinal ela vai estragar os cabelos se tomar chuva e tb vão roubar o Ipod dela….ciclistas não chegam aos pés afinal ela nao vai sair de bike pq ela tem carro…
      Eu gosto dela viu…..mas hj vi um lado q eu nao conhecia….o preconceito e a hostilização…
      Lamentável….mas ela é da globo….que triste …..

    • Rosa Bello disse:

      Estou em choque!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Qta besteira ao mesmo tempo!!!!E qta falta de respeito !!!!!!! E qta ignorância!!!!!!

  2. ….realmente formadora de opinião de girinos; é triste quando alguem comparece com a sua alma aberta e cheia de besteiras, que ficam expostas e demonstram do que este ente é feito…..

  3. heltonbiker disse:

    Assim como os shoppings anti-bicicleta merecem a melhor das respostas, que é irmos comprar em outro lugar e nada mais, alguns elementos midiáticos (programas, pessoas) merecem essa mesma coisa. Levar esse programazinho a sério seria o mesmo que levar o BBB a sério.

    Se a intenção do programa é ser superficial, eles de fato conseguiram. As pessoas riem à toa, de forma meio forçada até, praticamente como se estivessem sob o efeito de drogas. Será que isso é pra não espantar um público-alvo tão superficial quanto?

    Já se a intenção principal do programa não é essa, então essas pessoas estão com sérios problemas, pois se percebe um reforço mútuo em concordar uns com os preconceitos dos outros, com espírito crítico e intelectualidade zero.

    Nesse caso, caro expectador, desliga a televisão e vai ler um livro, hauhauhauhauha.

    GNT : um canal que já não quero mais assistir, sem nem ao menos ter começado.

    • Aldo M. disse:

      Por outro lado, vocês viram a bicicleta em miniatura ao fundo? Quietinha, ela acabou fazendo um belo contraponto no meio daquele festival de besteiras.
      Expor a bicicleta, principalmente no trânsito, é o melhor argumento. Nada como uma bicicleta passando por motoristas presos no tráfego para lhes dar um choque de realidade.

    • Fabrício disse:

      Pois é mas eu via o saia justa antigamente e não era esse o nível, tinha a Marisa Orth e a Rita Lee, agora essa Mônica meu deus, que burrinha e fraca, impressionante. Eu sei que to aqui em Estocolmo faz menos de uma semana e todo dia é uma aula de como o trânsito PODE ser. E tem engarrafamento igual, só que as bicicletas e os pedestres tem fluxo livre e respeitado, o que mostra que carro dá problema em qualquer lugar.

    • simi disse:

      Apoiado! Eu não quero nunca mais assistir essa m.

  4. Prezado Maximilian
    Primeiramente, obrigado por fazer defesa ao ciclismo, que vai muito além de um simples esporte!
    O chocante nessa matéria, o que nos deixa indignado, é a “ignorância às avessas”, o descaso com um caso sério. Fazer um programa besta, que trate de forma superficial temas que deveriam ser explorados com profundidade é, como disse, um crime! Formadores de opinião deveriam ter consciência disso, e dar o cuidado necessário ao que dizem.
    No entanto, estou otimista quanto ao futuro do ciclismo no Brasil. De certo, sempre haverá casos infelizes como esse programa, mas há também uma força contrária, que introduz o ciclismo como estilo de vida nesse pais. Há uma tendencia cultural que já ganha ações incipientes, como as ciclovias em algumas avenidas em São Paulo e cidades do interior, circuitos de cicloturismo etc.
    Nesse sentido que sites como esse desempenham um papel fundamental: formar opinião, esclarecer, organizar, incentivar, defender-nos.

    Novamente, parabéns e obrigado!
    Wlademir

  5. Aldo M. disse:

    Essa porta-voz da mais poderosa rede de televisão do pais decretou que a bicicleta NÃO é um meio de transporte. Fez-me lembrar da Santa Inquisição quando afirmava que a Terra estava fixa no centro do Universo. Trocando Terra por bicicleta, dá para usar o mesmo comentário jocoso que Galileu teria feito há 400 anos: “E, no entanto, ela se move…”

    Achei muito bom que essa Mônica tenha deixado escapar, de forma tão direta, aquilo que é insinuado mas nunca é dito. Com certeza, surpreendeu a muitos o extremo baixo nível da informação veiculada pelos grandes conglomerados da mídia, que as pessoas costumam idealizar, mesmo com os BBBs da vida. Neste caso, ficou caricata a ignorância dos que se opõe à bicicleta como meio de transporte moderno e eficaz.

  6. Maristela disse:

    Fiquei nauseada com o vídeo.

  7. artur elias disse:

    Fui abençoado pelo fato de não ser possível sintonizar bem os canais abertos onde moro, mais a decisão de jamais contratar tevê a cabo ou similar. O fruto dessas duas bênçãos é que não vejo TV há mais de 10 anos, a não ser por acaso, em casa de outras pessoas.

    O tempo que perderia na frente da TV ganho me informando de verdade por outros meios, ou fruindo/fazendo arte/cultura de verdade, que é viva, e principalmente convivendo com pessoas, especialmente meus filhos, que por tbém não verem TV nem ter acesso a jogos eletrônicos (por enquanto pelo menos), têm muiiito mais tempo e disposição para coisas como brincar, pedalar, socializar, desenhar, cantar, dançar, aprender a nadar, ouvir histórias, inventar histórias, treinar uma arte marcial, aprender línguas, jogar bola, nossa, a lista não acaba.

    Mas eu não tentaria convencer pessoas, nem mesmo um grupo de amigos muito íntimos, a trocar a TV por atividades mais interessantes e produtivas.

    Nem tentaria convencer um grupo, especialmente um grupo grande e heterogêneo (15 pessoas), que bicicleta é a melhor opção de transporte para curta e média distância.

    Porque o resultado é esse aí.

    Quando a gente cai na tentação de “evangelizar”, acaba fazendo sem querer uma coisa que ninguém gosta: botar os outros contra a parede.

    Um pouco da reação pueril da Mônica Passarinho-da-Floresta certamente é ressonância da postura “evangelizadora” do tal amigo dela. Tivesse ele sido mais discreto, ou quem sabe mais seguro de si (“evangelizadores” às vezes precisam convencer os outros, porque lá no fundo não têm tanta certeza assim de suas crenças), teria gerado outros sentimentos em seus interlocutores.

    O resto é irresponsabilidade mesmo, porque dizer besteira desse tamanho na frente das câmeras chega a ser nojento.

    • Aldo M. disse:

      Gostei muito dos teus comentários, Artur. Acredito que o amigo “ciclo-evangelizador” da Mônica tenha ido de carro à festa, e talvez isto tenha feito ela se sentir segura para desdenhá-lo. Então, ela baixou a guarda e trouxe de seu íntimo o que pensava. Foi chocante, mas eu gosto quando as coisas saem um pouco de controle porque aí acontecem revelações surpreendentes.

      Imagino que, se o tal evangelizador tivesse ido de bicicleta, a Mônica não seria capaz de sequer percebe-lo, por não se enquadrar na sua ideologia. Ela é mais um “caso perdido”, entre tantos outros.

      Mas este exemplo serve para ficarmos atentos: Será que é só ela que não sabe o que é “meio-de-transporte”, por exemplo? Tenho certeza que muitos políticos, administradores públicos e mesmo técnicos têm deficiências conceituais em nível semelhante.

      E, para mim, a ignorância é o maior entrave para tudo, muito mais que a desonestidade, irresponsabilidade, etc. Acho que, quando acusamos alguém destas coisas, quase sempre estamos superestimando seu conhecimento. O resultado é que perdemos tempo, por achar que nossas críticas e sugestões estao sendo compreendidas, enquanto o interlocutor ou não faz a menor idéia do que estamos falando ou, ainda pior, acha que sabe.

    • Karla disse:

      OI Artur compactuo com vc a minha trajetória,
      quando me mudei pra Florianópolis o sinal da tv a cabo não pegava na região onde moro , e tb há 10 anos não vejo tv, ela existe aqui em casa somente pra ver dvd.
      Foi a melhor escolha que fiz, quanto tempo perdido as pessoas ficam em frente a uma TV alienante, o que resulta em sedentarismo e falta de cultura na maioria das vezes.. , como vivo bem e informada sem TV , mas internet sim e como!
      Quando me deparo com esta idiota e outros…. socorro! é isso que as pessoas estão assistindo? cada vez mais a minha escolha foi certa.
      * quem é viciado em TV não ouve musica tb. observação de anos..

      • artur elias disse:

        oi Karla,

        vou aproveitar para confessar uma coisa:

        o maior medo que tenho em relação à TV nem é o besteirol e a manipulação. Isso a gente tira de letra.

        A coisa que me dá calafrios é aquela TV enorme, no meio da sala, que acaba ficando ligada dia e noite sem parar, se transforma virtualmente no “membro mais importante” da família, acaba com a possibilidade de silêncio, e atrapalha barbaramente a comunicação entre as pessoas. As conversas acabam sendo um contraponto ao que se passa na tela.

        (que é, de certa forma, o que estamos fazendo neste blog agora – poderíamos ao invés estar combinando iniciativas, compartilhando idéias, poemas, músicas, relatos)

        A imensa oferta de canais fechados piorou muito esse quadro, porque sempre vai estar passando ALGUM programa que alguém na casa vai achar interessante (por mais fútil que seja o motivo do interesse).

        Sem TV (a não ser como “tocador de filmes”, como você faz) a sala e o lar são devolvidos às pessoas.

        A diferença é abissal.

        [ ] fraterno

        a.

        ——–

    • Maisa disse:

      Aplaudi HORRORES em silêncio.

  8. Diego Alves disse:

    Cara, que pessoa alienada. Muito triste.

    • Beth Chamma disse:

      Diego, tomei conhecimento desse infeliz episódio desse programa infeliz somente agora.
      Infeliz colocação de Monica Vald., tinha outro conceito sobre ela. Vc resumiu tudo: q pessoa alienada ! Muito triste.

  9. Luciana O. P. disse:

    quatro grandes imbecis, quem eles pensam que são, belos otários

  10. Flávio Beylouni disse:

    TV sucks. TV will drain your brain. Realmente, parece que estavam chapados naquele programa, que por sinal nem sei o nome.
    Abçs.

  11. Marcus Brito disse:

    Até que se prove o contrário, eu juro que aquelas mulheres estavam cheiradas. Ninguém pode ser tão estúpido, em público, em sã consciência.

    • waldeir disse:

      Concordo, Marcus Brito. Parecem que estavam fora de si. E não tem o mínimo conhecimento do assunto a que se prestam falar. Tomara que elas assistam o vídeo depois de ‘voltarem a si’ e veja o tamanho das besteiras que falaram.

    • B disse:

      concordo, muito menos uma jornalista como a Monica que tem uma reputação a zelar. Cuidado pra não afirmarem coisas por 3 minutos que viram de vídeo fora do contexto do todo; quem viu o programa todo sabe que não foi bem assim…

  12. artur elias disse:

    Ah, como é bom não ter/não ver TV.

    A gente descobre coisas bacanas tipo isso:

    através de blogs maravilhosos como esse:

    About

    não tem legendas, desculpem.

    Que tal estudar um idioma durante o horário do noticiário/ da novel/ do BBB / whatever?

    “o caminho do conhecimento passa pelo estudo das línguas”

    William de Baskervilles, personagem de “O Nome da Rosa” de Umberto Eco

    • Aldo M. disse:

      Artur, para ilustrar, um vídeo sobre a importância de saber idiomas

    • Aldo M. disse:

      Voltando ao tema do blog, que é a bicicleta

    • Muito bom! 😀

      Em meu ponto de vista, um pouco exagerado. Eu não tenho um carro. E muitas vezes ao longo da vida, qdo precisei chegar logo em algum lugar, optei por ir de bike, ao invés de usar um transporte público, por chegar mais rápido.

      Mas, de fato, com a chegada dos filhos, às vezes o carro pode ser uma boa ideia! Em meu caso, por exemplo, que moro em um bairro e a Escola deles é em outro (pois na volta da minha casa são todas depositário de crianças, além de superfaturadas) é meio infernal pegar um bus, com duas crias, duas mochilas, minha bolsa, etc, diariamente… Se pegar um taxi todo dia, ida e volta, não compensaria a economia nas mensalidades.
      Neste caso, por mais que eu tente fazer tudo “locally”, um carro não seria má ideia.

      O problema é quem compra um e não dá mais nem a volta na quadra a pé, ou anda nele sozinho! Existem as polls: dá pra convidar 5 vizinhos que vão para o mesmo lado para um dar carona pro outro e dirigir em dias alternados, por exemplo…

      Extremos: raramente agem pelo bem COMUM e frequentemente esquecem de calcular os “casos omissos”!

      Mas foi um bom TED (a nova religião, nas palavras de Dan Dennet)! Adoro!

    • Marcelo Fabri disse:

      “O caminho do excesso leva ao Palácio da Sabedoria” – “Provérbios do Inferno” – Willian Blake

    • Humberto disse:

      E serve pra que se vc já tem sua carrreira definida e NUNCAprecisou deum outro idioma para tal ? Conhecimento que não tem utilidade pratica é morto.
      Seria como o dia em que avaliei um laboratorio pago com dinheiro publico que pesquisava gambas. Perguntei pra que, qual a utilidade prática?…
      A resposta me olhando como se eu fora de outro planeta _ Ué , prá saber !!!!

  13. Jeferson disse:

    Grande Monica Vai de Volvo…

  14. Diego Lopes disse:

    Tão ruim quanto o fato de ela ter desdenhado dos ciclistas, foi ter feito chacota também com os direitos dos animais. Aliás, fiquei surpreso de ninguém ter mencionado isso nos comentários.

  15. airesbecker disse:

    Outro vídeo da Monica:

    Quem quiser pode escrever para a direção do programa reclamando:

    http://gnt.globo.com/saiajusta/index.fale_shtml.shtml

    Eu escrevi e disse que:

    Discriminação e desrespeito não é opinião é agressão.
    O jornalista que não sabe a diferença não merece o cargo.
    Peço a demissão da Monica Waldvogel pois é incompetente e irresponsável.

  16. Ana disse:

    Posso dizer, sem orgulho nenhum, que já fui quase tão ignorante quanto ela. Minha família ensinou desde cedo que o certo é andar de carro. Transporte público? Com certeza eu seria assaltada e/ ou assassinada! Andar a pé? Pior ainda! Tem tarados nas ruas! Bicicleta? Só se for no quintal!

    Até uns 20 e poucos anos cresci acreditando nessa ladainha. Meus primeiros salários de estagiária eram consumidos pelo carro, mas fazer o que? Eu não podia viver sem ele…

    Até que, aos pouquinhos, o trânsito, os gastos, o perigo (SIM! Percebi que andar de carro era perigoso vendo assaltos nos carros do lado. Mas meus pais viram a cara para esse fato) foram me desgastando e destruindo minha saúde. Até que não aguentei mais e reslvi pensar fora da caixinha de mediocridade construida pela minha família: comecei a andar só de transporte público e devolvi o carro para o meu pai.

    Depois de passar pela crise de arrependimento gerados pelas minhas irmãs que diziam que eu era uma ingrata por recusar um CARRO, fui aprendendo a curtir minha cidade! Antes eu detestava São Paulo! Não via a hora de sair daqui. Mas agora eu a vejo com outros olhos. E só precisei mudar um pouquinho!

    O mundo tem esperanças. Eu consegui mudar, então qualquer um consegue.

    Só não pode ter medo de mudar 🙂

  17. Fabio Albano disse:

    Monica:
    1- Bicicleta é veiculo a tração humana, é meio de transporte garantido pelo codigo brasileiro de transito…
    2- Como veiculo deve se deslocar na via…
    3- Foi aprovado lei nº 12.587/2012, que institui no país as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, veja reportagem http://www.observatorioeco.com.br/lei-fixa-a-politica-de-mobilidade-urbana/
    a onde entre os itens principais se desetimula o uso de automóveis e previlegia o transporte publico e TRANSPORTE NAO MOTORIZADO… (essa lei entrará em vigor por meados de abril se nao me engano…
    4- A maioria da população nao tem mais de 25mil ou 30mil para comprar um confortavel carro… mas tem menos,as vezes bem menos do que 1000reais para comprar uma bice e usar como meio de TRANSPORTE…
    5- Bicicleta é economico, rapido, flui no transito, ecológico, não polui, faz bem a sua saude e a dos outros, tu percebe a cidade … se apropria dela, combate a cultura do medo, é amigavel… comprimenta-se pedestres e ciclistas, gera mais amor, vc trabalha melhor, sorri mais, …… podia ficar listando muito mais…. agora imagina sp com bicicletas… talvez a cidade deixaria de ser cinza e as pessoas sorririam mais,,…. teriam mais tempo para viver as suas vidas ao invez de perde-las nos engarrafamentos…
    6- Bicicleta é o galho fraco do transito… se um valentão bate em uma criança o que vc pensa, monica? Agora se uma bicicleta tenta iteragir com o transito, por direito, por legislação que a apoie, por uma postura sustentavel e economica mais viavel, por ser mais saudavel… e mesmo assim sobre “BOLING”, por ser o mais fraco no transito…. sofre com os carro que são as Valentões, o que a sra pensa Dona Monica? (é a mesma coisa que a monica fazer um programa sobre “boling” e ficar do lado dos opressores ridicularizando os mais frageis)
    7- Uma sociedade de paz respeita os mais fracos….
    8- Continuamos perdendo vidas no transito, outra informação para a sra dona monica, essa decada é a década de ação no transito, eleita pela ONU, porque mundialmente o transito preocupa e tira vidas… como a vida de ciclistas… pedestres…. crianças….
    9- Não quero ter que gritar nas ruas : “Bicicleta, uma vida a menos….”

  18. Diego Lopes disse:

    Insistindo ainda nesse ponto. Ela também fez chacota com os direitos dos animais, e isso foi totalmente ignorado nos comentários. Claro que este é um espaço para falar da bicicleta, então é natural que não se desvie o foco, mas não posso deixar de pensar: as pessoas só se sentem injustiçadas e atingidas naquilo que diretamente diz respeito a elas, e dão valor apenas a aquilo que acham que tem importância. Aqueles que pouco se importam com outras falhas da apresentadora não podem julgá-la, já que agem de forma parecida.

    • airesbecker disse:

      Não senhor, aqui ninguém fez nada parecido, ninguém faltou com os respeito com os direitos dos animais, só porque estamos defendendo o ciclismo que é o que nos motiva neste blog não quer dizer que somos contra os animais ou que faltamos com o respeito com quem defende os animais, não confunda as coisas, por favor.

      • Diego Lopes disse:

        Não afirmei que alguém “faltou com respeito”, apenas que tendemos a valorizar aquilo que nos afeta diretamente, e desdenhar o que não faz parte do nosso mundo, que foi exatamente o que a apresentadora fez.

      • airesbecker disse:

        Entendo que aqui ninguém teve nenhum desdém com o direito dos animais, só por tratar de defesa do ciclismo.
        É muito diferente do feito pela Mônica, não é correta a comparação.

    • Diego,
      Não confunda os “julgamentos” com as argumentações. A apresentadora fez chacota de algo que defendemos com veemência, o ciclismo como estilo de vida, e por isso apresentamos aqui vários argumentos p/ descreditá-la. Não foram abordados todos os absurdos que ela disse, todavia, isso não diminui a relevância de nossos argumentos. Se fosse como disseste, não haveria um simples manifesto que se abstivesse de todos os problemas histórico-social-político-econômicos que existem. (Ao reclamar de um produto que apresentou um problema de fábrica, seria necessário também reclamar da divisão de classes imposta pelo capitalismo, da falta de solidariedade, do sistema de ensino público precário, da desigualdade social, do preço da gasolina etc).
      Tua argumentação acerca do que cada um valoriza e se atenta é bastante válida, mas a conclusão que obtivestes é um sofisma.

    • Luis disse:

      Se – como tu mesmo afirmaste – já sabias que aqui é um blog sobre ciclismo e que o assunto é a posição da jornalista sobre o ciclismo e que “é natural que não se desvie o foco”, então não entendo a reclamação. Faça o seguinte, escreva ou contacte um blog sobre direitos dos animais e faça o teu artigo a respeito. Ou peça para o autor deste blog fazer um post a respeito. Em tempo, parabéns ao Maximilian pela carta aberta. É triste ver esta senhora ecoando sua idéia tão equivocada em rede nacional. Fico mais chocado com o absurdo do argumento de que ela “prefere enfrentar o engarrafamento no carro do que numa bicicleta”, quando bicicletas evidentemente nunca enfrentam congestionamentos.

  19. Karla disse:

    Concordo com o Diego, em outro fórum estamos escrevendo a ela e a direção do jornal tb pelo absurdo dito em relação ao direito dos animais, mesmo quem está distante desta realidade /ou não se importa com os animais, sabe que é no mínimo ” falta de ética e sensibilidade” tratar a questão desta forma. O Diego se referiu ao silêncio que imperou aqui quanto ao outro assunto tratado nesta entrevista, (tirando sarro dos direitos dos animais) e que me chocou mais ainda, pois vi o quanto esta mulher é insensível.

  20. Quero dizer: Podemos/devemos defender-nos daquilo que nos afeta diretamente, sem ter obrigatoriamente que defender a todos. Não defender algo não implica em desdenhar. Até mesmo ser contra algo não implica em desdenhar, desde que seja feito com argumentos (e nao chacota).
    A apresentadora fez piada de algo que, como vc disse, está fora de seu mundo, o que não é a mesma coisa que defender o ciclismo sem ao mesmo tempo defender os direitos dos animais.
    Enfim … ela foi infeliz.
    Um abraço! Espero que não se ofenda com minhas respostas!

  21. Mariana Kader disse:

    Só se fala uma besteira como a que ela disse quem nunca se permitiu experimentar a sensação de pedalar livre sem barreiras de janelas. I fell sorry for her…Não sabe o que perde…

  22. Michelle França disse:

    Maximilian Frederick Leisner, obrigada!! Você lavou minha alma através dessa carta.

  23. cris disse:

    Ola Maximilian
    Perfeita sua colocação para esta Senhora. Afinal ela acha que se não tivermos planos (não digo nem futuro, mas presente) para que haja uma sustentabilidade no planeta, que seja com a bicicleta( sou uma ciclista apaixonada), ou com bolsas ecológicas e afins, ela ainda vai ter seu carrão para enfrentrar o engarrafamento e achar legal? E os convidados, pelo que entendi assinam embaixo do que ela diz e ainda riem…Será, que nós, ciclistas, sejam amadores o profissionais, ou simplesmente apaixonados ou preocupados com o nosso meio ambiente e nossa saúde podemos ser motivos de chacota?
    Mas, você respondeu à altura.
    E, se ela se pronunciar, publique para nós.
    Um abraço
    Bike forever

  24. Mônica Dias disse:

    A jornalista Mônica nem parecia a mediadora de entrevistas da Globo News, onde demonstra ter controle sob ânimos mais exaltados de entrevistados e temas que exigem certo conhecimento. Nesse dia, tudo indica, revelou o que realmente pensa – uma pessoa preconceituosa e desacordada da realidade do nosso cotidiano. Ciclista não é onda, é opção de locomoção, é lazer, está inserido numa realidade sem volta. Congelada no seu automóvel, no trânsito caótico de São Paulo ela deve achar tão rídiculos são aqueles que insistem em pedalar por essas ruas congestionadas em dias de chuva ou sol! Ridículo é se expor assim, em programa televisivo, mas tudo tem jeito – o meu é considerar desprezível o que ela disse e esperar uma retratação ao alcance das palavras por ela lancadas! Ademais é inferir como nos enganamos com as pessoas!

  25. Lilian Salvador disse:

    Lamentável… como formadora de opinião deveria tomar um pouco mais de cuidado com suas manifestações.

  26. lala, a doutrinadora disse:

    que exagero..pensei que ele tivesse falado algo pior do que diz normalmente…parem de ver televisão e vão andar de bicicleta que é melhor….

    é o que eu digo, o problema desse povo é muito tempo livre…e de pensar na quantidade de terreno que tem pra capinar nesse Brasilzão…

  27. Fábio disse:

    Eu concordo com a Mônica et cataerva. Quer pedalar em segurança? Tem bici imóvel em academias. Andar de bicicleta em Sampaulo é absurdo demais, tipo remar no Tietê. Esses textos indignados parecem conversa de evangélico sobre os abusos decadentes do Carnaval…

    • marcio assis disse:

      Visão curta a tua Fábio , Talvez um dia seja possivel remar no Tietê e pedalar em segurança por São Paulo, como em muitos paise do primeiro mundo.

    • Claudia disse:

      Bicicleta imóvel não leva a lugar nenhum. As pessoas não querem andar de bicicleta só pra fazer exercício, mas também para se locomoverem pela cidade.

      Pra isso, existem ciclovias.

      Eu não sei onde fica Sampaulo, mas em São Paulo existem ciclovias, ou estou errada?

    • Jacqueline disse:

      kkkk
      que piada! vamos pra academia, gente! o cara aqui deu a solução perfeita.

      agora, quer menos trânsito? peça pros cientistas inventarem logo o mecanismo de teletransporte. reclamar de trânsito parado também é um absurdo.

  28. ADRIANA MARTINHO disse:

    Faz tempo (anos?) não assisto a Saia Justa… Desde que percebi que a Mônica tem opiniões, além das que manifestou sobre a bicicleta, muito rasas e DESUMANAS.
    É pena uma pessoa assim e outras que a acompanham, ocuparem lugares de influência da opinião pública desavisada…

  29. Lucia Castro disse:

    Deviam tirar este programa do ar. é um deserviço. Infame e ridiculo os comentários feitos. Em que mundo será que ela vive?

  30. Não admito que chamem a Mônica V de vaca, ela está mais para hiena. ahahahahahahah

  31. Aparecida Saravalli disse:

    Não tenho mais assistido a esse programa que se tornou fútil, sem conteúdo!!!!!!

    Monica não se profunda em temas que tragam inspiração, crescimento, faz tudo se tornar banalidade!!!!!

  32. Vinícius Todeschini disse:

    Descordo num ponto contigo.
    Ou ela ficava no bafômetro, ou tinha faldo com “jah”.
    Em sã consciência ela não estava.
    Mas como o motorista, não exime ela daculpa.

  33. Aparecida disse:

    Não fique triste. Essa moça nunca me convenceu. Tem uma péssima dicção, usa mal a respiração e é chata. E parece que ela tá meio descontrolada. Falar mal da bicicleta, um veículo tão charmoso, legal que eu adoro! Um abraço forte

  34. Mario Gaio disse:

    A ignorância da jornalista(?) Waldvogel me deixou impressionado. Ela é uma pessoa conhecida no país pois trabalha há anos numa rede de comunicação que vem (manipul..) fazendo a cabeça da população brasileira há muito tempo. E ainda foi debochada!!! A questão não é ser contra ou a favor a bicicleta. A questão é que a bicicleta deve ser considerada seriamente uma alternativa altamente válida de transporte nas cidades brasileiras. Parece que ela não entendeu nada do que se prega nesse sentido. Não é simplesmente trocar o carro pela bicicleta no cenário atual. É preparar as cidades para que esse transporte seja estimulado e valha a pena. É dar mais opção às pessoas. Se ela quiser continuar a ir de carro que vá, é problema dela, mas se eu quiser ir de bicicleta, que eu possa ir com segurança. É problema meu!

  35. Bah, gente! Eu nem imaginava que esta mulher fosse tão fútil e descolocada! A gente vê de tailleurzinho, de âncora no jornal e IMAGINA que é uma pessoa com discernimento, bom nível cultural/intelectual, etc.. Mas é só não ter a Dália pra guia-la que se demonstra uma perua, mais preocupada com o possível roubo de seu Ipod do que em discutir o que minimizaria o problema de existir quem tentasse roubá-lo! Afff!!!! Tenha dó, Mônica! Vá ler um pouco de Ciências Sociais, Sociologia, Filosofia… Ou vai pra CASA, “ler” a Caras(tem algo pra ler naquilo???), que está mais à caráter, moça! O_O

  36. Sugestão de hashtag: #calabocamonica!!!!!!

  37. Paulo Roberto disse:

    Que mulherzinha mais idiota essa moniquinha.

  38. Renata Buzak disse:

    é uma burguesinha mesmo sem noção da realidade brasileira…

  39. Marly Carvalho disse:

    Olá! O que me chamou a atenção foi o cenário. Nele haviam dois enfeites: bicicleta e o cavalo. Ah, mas eu nem assisto essas babacas, e só assisti porque vc indicou… e que lixo hein?! Mas de qualquer maneira, minha bicicleta vai bem obrigada. O ar que enche os pneus dela, tem mais valor do que certos programas que as Tvs colocam no ar… e ainda tenho medo que ao encher os pneus da bici… o ar esteja contaminado com a fala da mocinha. Gostei da carta e comentário, mas não quero dar ibope para mocinha não! Prefiro pedalar.

  40. Francesco disse:

    Boa Noite amigos.

    Não sou (ainda) um ciclista mas apóio tudo o que foi escrito aqui e também achei esse vídeo completamente infeliz.
    Só para dar conta, o frango de granja não possui hormônios como o “amigo” falou em 1:55 .

    Enfim, uma imbecilidade completa esse vídeo.

  41. Boris Eduardo Petri Henrique disse:

    Não foi surpresa o comentário infeliz . É o que mais tem na tv. Qualquer coisa é consumida sem reflexão e qualquer coisa é dita por pessoas sem nenhum preparo para falar e para pensar.Falta cultura neste comentário e um mínimo de conhecimento do espaço urbano que deveria existir numa cidade, mesmo e principalmente como a cidade de São Paulo. Esta reporter, Mônica Waldvogel, deveria se retratar e se preparar para não dizer tolices. Tudo que vier dela agora será questionável. Tem jeito, pela psiconeurose e pela agressividade do vídeo, de curtir o pior da tv. Sou arquiteto e urbanista e na cidade de Volta Redonda estado do Rio,projetei uma ciclovia que é usada, com toda segurança, por milhares de funcionários da CSN e pelos habitantes da cidade. Vá visitar Mônica. Divindo São Paulo em distritos e em pontos intermodais de transportes, tambem seria possível.

  42. Como amante do ciclismo me sinto muito bem representado por sua carta aberta.
    Parabéns pela forma como tratou o assunto e gostaria muito q a Mônica ( profunda como um pires) a lesse. Um abraço.
    Márcio Magalhães.

  43. amanda disse:

    Excelente texto!! Parabéns!!

  44. Héctor disse:

    Vídeo nauseabundo.

  45. Se eu pudesse, e eu posso, imploraria a todos os meus amigos que lessem esta carta, assistissem ao vídeo anexo e compartilhassem sua indignação como fez Maximilian Frederick Leisner, um ciclista amador, pai de família e, por hora, cidadão inconformado, como ele próprio se define.

    Quando eu encontro uma postagem deste quilate eu agradeço aos céus por esta maravilhosa oportunidade de estar aqui neste tempo e neste mundo virtual que esconde algo tão precioso, afinal como uma vez escreveu uma amiga, perde-se tempo demais com trivialidades quando poderíamos, no mínimo, exercitarmos nossa capacidade de inconformação diante de tantas arbitrariedades como a dita por Mônica Waldvogel no programa Saia Justa (e bota justa nisto!).

    Como se não bastasse o extremo mau gosto em seu figurino e suas opiniões esdrúxulas, ela e seus convidados tripudiam daqueles que por necessidade ou por idealismo utilizam a bicicleta como meio de transporte.

    Uma burgesa maldita com uma trupe de péssima qualidade.

  46. Camila @geek_girl disse:

    Alguém avisa pra essa jornalistona que o ipod dela pode ser roubado durante um engarrafamento do mesmo jeito =)
    Alguém avisa pra essa jornalistona que se todo mundo quiser o conforto de um carro numa cidade como São Paulo, a cidade para de vez, pois mesmo com as pessoas usando a bicicleta e os transportes públicos sofríveis, JÁ PARA!
    Alguém avisa pra essa jornalistona que realmente não dá pra cidade de SP inteira sair de bicicleta no horário do rush, mas também não dá pra sair de carro.
    Alguém avisa pra essa jornalistona que se não tem como andar de bicicleta e transporte público bons em SP é porque pessoas como ela se enfiam dentro de um carro com um motorista e ar-condicionado e tão pouco se f*dendo para quem não tem um carro ou não pode comprar.
    Pra que pedir diploma pra um jornalista se ele estuda 4 anos pra falar m*rda assim?

  47. Mônica Mogadouro disse:

    Parabéns ao Maximilian pela carta aberta! Lava a alma mas também informa. Essa moça vive onde? Lê o quê? Não é possível uma jornalista que ocupa esse lugar, nessa rede de tv, exima-se de responsabilidade sobre o que declara em rede nacional….. Quem fala dessas coisas tem que se informar, rever seus preconceitos. Ela não sabe que o mundo todo discute a ocupação dos espaços urbanos e as perspectivas para o transporte? Que há conferências mundiais muito sérias pra repensar o uso da água, do ar, do planeta? Quem ela pensa que é pra falar do ozônio e dos direitos dos animais dando gargalhadas? Penso que essa moça tem que se retratar publicamente e os responsáveis pelo programa também!

  48. Simplesmente uma otária !!!!, pena é o Xico Sá fazer parte disto, mas de boa disse:

    Simplesmente uma otária !!!!essa tal aí, pena é o Xico Sá fazer parte disto, mas de boa

  49. Mônica Mogadouro disse:

    um ótimo video sobre a história da urbanização de São Paulo e sua ‘invasão’ pelos carros….

  50. Barbara disse:

    Apóio os ciclistas pela causa ambiental e pessoal (menos estresse na vida), mas achei o texto um pouco exagerado e distorcido… Ela nunca disse que “bicicleta não é um meio de transporte”, e sim que “não é O meio de transporte” (ouçam o vídeo novamente) dentro do contexto da discussão… Como disse o Marcus Brito “Ninguém pode ser tão estúpido, em público, em sã consciência.”, muito menos a Monica que tem uma reputação a zelar. Cuidado pra não afirmarem coisas por 3 minutos que viram de vídeo; quem viu o programa todo sabe que não foi bem assim…

    • Jacqueline disse:

      NInguém pode ser tão estúpido?

      Vocês vivem quem que mundo? Já leram a Veja? Azevedo e afins???

      Vocˆ´s ou são bonzinhos ou tolos demais.

      • Marcelo disse:

        Já li muito Veja até que percebi que meu cérebro não é privada pra ficar colocando tanta merda pra dentro dele. Azevedo é um reacionário que quer chamar a atenção sendo do contra.

  51. Carlos Maurício Duque dos Santos disse:

    Bem que eu sempre desconfiei daquele sorrizinho infantil e pose de “durona”…..Acho que ela já fez boas coisas….mas com o passar do tempo e o bolso cheio de dinheiro a SOBERBA sempre mostra a sua cara, mesmo naqueles que possuem algum tipo de inteligência (nem todas é claro) !

  52. panayotis carantzis disse:

    Se a bicicleta não é um meio de transporte, então porque os shopping centers cobram caso voce queira estacionar a sua bicicleta no estacionamento dos mesmos???

  53. Com o perdão de todos vocês, aí vai meu manifesto : o c* desta mulher está se arrebentando de inveja da quantidade de merda que saiu da boca ! . . ( plagiando minha amiga Eliane ! )

  54. David T disse:

    Cale a boca Monica Waldemort. Não precisamos de mais gente estúpida falando do que não sabe, o Datena faz isto muito bem. Repito: Cale a boca!

  55. peetssa p2rca disse:

    2ª feira de Carnaval. Pedalei desde o km 12 da Rodovia Raposo Tavares as 4:30am até a Estação da Luz e peguei um trem até Mogi das Cruzes (após ter que desmontar a bicicleta e escondê-la como se fosse algo ilícito…). Peguei a estrada e desci a Serra Mogi-Bertioga pedalando ao lado do engarrafamento dos carros dos pobres cidadãos que queriam apenas aproveitar os últimos dias do Carnaval. A velocidade média dos carros era de 15km/h e a minha em minha bicicleta era aproximadamente o dobro, 30km/h (10km/h na subida e 60km/h na descida, “60km/h”!!!!!!!!). Cheguei na prai muito antes que as pessoas que foram de carro, curti minha praia, peguei um ônibus, para subir a serra, até Mogi das Cruzes (já que não havia mais passagens para São Paulo), peguei novamente o trem até a Estação da Luz e pedalei de volta até o km 12 da Raposo Tavares. Cheguei em casa totalizando uma pedalada de 93km em 4 horas e meia, com muita saúde, muita endorfina no sangue (anti-depressivo natural) e com a alma lavada pela água salgada do mar!!! Faz muito tempo que pedalo na cidade de São Paulo onde levo 30 minutos para chegar aos lugares que de carro levaria 1 hora e meia. A bicicleta é o meio de transporte do passado, do presente e do futuro. A humanidade sempre andará de bicicleta pois quem acredita não abandona a luta!!! TODOS TEM PODER

  56. Luis Claudio Varella disse:

    Parabéns, texto divulgado e video tb, cada um veja como pode entender.
    O mundo sempre foi povoado majoritáriamente por mentes estreitas.
    Todas as mudanças são feitas por necessidade, raramente por opção.

  57. Será que ela dirigiu seu carro depois desse programa? O jeito dela dela é assim mesmo? Pelo menos eu, que ainda não tinha assistido esse programa, acho que ela está com um pouco de cachaça na ideia. A mulher não sabe nem se expressar, da risadas soluçantes, perde a linha e a classe. No início alguns olham para ela como quem pensa – “caramba ela falou isso mesmo?” – por fim compartilham do pensamento dela, afinal – “é a dona da casa não vamos discordar”. Sinceramente, que comentário infeliz. Com certeza depois de curada a ressaca ela pensou – “PqP, q M que eu falei!”

  58. Janderson Nobre disse:

    Estou em Boa Vista- Roraima. e gostaria de apoiar aqui a nossa causa, pois sou ciclista, tenho 03 Bicicletas em casa, minha cidade é plana, e ótima para a prática diária da ‘Bicicletada’. Infelizmente, a Mônica Waldvogel, expôs o pensamento não só dela, mas de uma pequena parte dessa sociedade hipócrita, que não vêem com bons olhos o cidadão que pedala, seja por opção ou por necessidade. Afinal, quem não gostaria de reduzir as taxas de poluentes de sua cidade, e manter-se saudável ao mesmo tempo, de quebra ainda economiza a grana do combustível que irá alimentar a desigualdade social (já que as multinacionais petroleiras dominam o setor). Efim nós ciclistas estamos vivos e a cada dia conquistando mais espaços. As eleições estão chegando e seria ótimo tratar com mais seriedade a nossa causa, como no minimo a construção de ciclovias e obrigatoriedade de construção de estacionamento de Bike’s em estabelecimentos comerciais.

    Abraço Ciclistas de todo o Mundo, Uni-vos!

    Janderson Nobre

  59. Antonio disse:

    Não ando de bicicleta e nem sou vegetariano, não achei a matéria infeliz, achei de uma falta de informação gigantesca, imaginação limitada, e sem nenhuma sensibilidade, um deboche para duas coisas bacanas ( bike e vegetariano) , coisas que para a humanidade só vem a acrescentar.

  60. Márcia disse:

    Nunca vi tanta superficialidade junta e tamanha burrice em nome de uma modernidade. Que modernidade?… a da poluição e destruição do planeta?! Se pudesse eu andaria de bicicleta. Explico, não ando porque não tive bike na infância, não aprendi a andar (será que ainda dá tempo aos 50 anos? ) Ando de ônibus pq tbém não tenho nem carro nem carteira de motorista. Acho que sou mais desatualisada do que se falam,…quando posso ando a pé, amo isso! Principalmente não estando com pressa, que é outro mal so século.

  61. Bravo Maximilian! Belas palavras! Saudáveis palávras! Sábias palavras! Abraços de outro ciclista amador lutando por espaço! Pedala Manaus!

  62. Leonardo disse:

    Q gente arrogante no vídeo… pior que aqueles programas de fofoca que falam sobre a vida de artistas.. Milhões de pessoas usam a bicicleta como meio de transporte sim, e quanto mais pessoas usarem, melhor PARA TODOS!!!!

  63. Boa resposta!! Foi escrota ver esse vídeo!!!

  64. Maria Luiza Tambellini disse:

    Agora já descobri que temos críticas de várias pessoas sobre a fragilidade das idéias de MV.
    Mas fica no nível da Globo. O jeito é continuar esse trabalho criticando no ato todas as mediocridades dos programas em geral. Quem sabe possa melhorar, mas duvido.

  65. Claudia Almeida disse:

    Sem palavras… Aliás, só uma: PARABÉNS!!! Arrasou Maximilian.

  66. marcio assis disse:

    Sempre curti a Mônica, Mas acho que agora ela surtou e presta um deserviço ao bom senso.

  67. Ana Paula disse:

    Só eu vi a cara de indignação da Camila Morgado???

  68. bicicleta nao disse:

    Por que vcs nao focam os teus esforços para protestar contra coisas realmente importantes, como o governo que desvia verba (ah nao quem fazia isto era o governo anterior, pois neste governo, nunca antes neste país…..e segue a ladainha), os deputados eleitos que roubam de penca. Sobre a bicicleta e os pseudos econaturistas eu pergunto: por que vocês ciclilstas nao respeitam as leis de transito? por que, sempre que podem, ultrapassam o sinal vermelho, andam na contramão, sobem em calçadas, etc., etc., etc… Se tem coisa que eu fico irado é com este esforço gigante que as minorias fazem para se tornarem verdades absolutas. No dia em que as pessoas que usam as ditas bicicletas como meio de transporte respeitando os demais terão assim também o meu respeito. Sem mais. E chega de mimimi.

    • Melissa disse:

      Ora, é fácil e cômodo dizer para ativistas que existem coisas mais importantes para se preocupar do que a sua causa. Agora eu te pergunto: você participa de algum movimento contra a corrupção? Ou só fica com a bunda sentada criticando as ações dos outros?
      Quanto às infrações de trânsito: me parece óbvio que isso acontece muito com ciclistas porque não há infraestrutura para quem anda de bicicleta. É como o pedestre que atravessa fora da faixa de segurança porque não há nenhuma (todos fazem isso, inclusive eu e você).

    • POR QUE VOCE SE ESCONDE ATRAS DE UM EMBLEMA E NÃO COLOCA SEU NOME, NÃO VEJO NENHUM SENTIDO EM DAR SUA OPINIÃO. MAS DE MÁSCARA? SUA OPINIÃO É VÁLIDA, REALMENTE EX ISTE TUDO ISSO, EXISTE CICLISTAS MAL EDUCADOS, ETC ETC., MAS, PENSE, SE OS CICLISTAS NÃO FIZEREM NADA QUANDO SÃO ATROPELADOS, QUANDO UM BRASIL COM ESSE TERRITORIO TODO VAI FAZER CICLOVIAS? O BRASIL NÃO INVESTE EM EDUCAÇÃO QUE É O PRINCIPAL. O BRASIL É UM PAÍS CORRUPTO. MONÁRQUICO (SARNEY E OUTROS QUE NÃO SAEM DO PODER)

  69. Alan Pires Ferreira disse:

    O problema da bicicleta é que só serve para cidades planas. Aqui em Belo Horizonte, por exemplo, indicá-la como meio de transporte só pode ser piada. Na primeira ladeira com inclinação de 45 graus o caboclo desiste. Só serve para trechos curtos dentro do bairro ou ao longo de córregos.

  70. Germano disse:

    Eu não sentia tanto asco de uma “jornalista” formadora de “opinião” desde a última vez que eu assisti o programa ‘Fala Sério’ (CNT) com a igualmente “jornalista” formadora de “opinião, SALETE LEMOS. Na ocasião, o programa da CNT (quantas semelhanças, hein! Dos nomes das emissoras às “jornalistas formadoras de opinião”) destilando preconceitos e desinformação ao telespectador junto do Dep. Jair Bolsonaro.

    Crítica ao programa: http://mixbrasil.uol.com.br/blogs/carioca/2011/08/30/salette-lemos-E-uma-vergonha-pro-jornalismo-brasileiro.html#rmcl
    Vídeo do programa: http://www.youtube.com/watch?v=XBPunGY5CzA

    Definitivamente, perdi toda e qualquer esperança que eu ainda tinha neste país impregnado de gente estúpida que ocupa desde os mais baixos aos mais altos patamares sociais! A parcela de seres pensantes constitui uma minoria tão íntima que seria uma grande utopia sonhar que algum dia estes serão capazes de transformar esta republiqueta das bananas numa nação de verdade!

    Brasil, ame-o ou deixe-o!
    Lamentável…

  71. Germano disse:

    ERRATA:
    Onde está escrito “A parcela de seres pensantes constitui uma minoria tão íntima…”
    Leia-se: “A parcela de seres pensantes constitui uma minoria tão ÍNFIMA…”

  72. Valéria disse:

    Amei!! Continue lutando!!

  73. Sou publicitário e uso quase que diariamente minha bicicleta para ir de casa a minha agencia.
    Fico assistindo essa matéria e percebo que essa “senhora” além de não saber que bicicleta é o meio de transporte de milhares de Brasileiros, ela também deve acreditar que é inteligente..
    Absurdo ouvir isso de uma pessoa pública

  74. Dia disse:

    A seleção natural adoraria bater um papinho com a Mônica…

  75. Claudia disse:

    Essa senhora é uma alienada, com certeza.

    De qualquer forma, ela representa uma parcela da população que não respeita os ciclistas ou outros motoristas. As pessoas entram em seus carros e passam a se dirigir a outras pessoas como “o carro”, “a bicicleta”, “a moto”. Ou seja, entram nos carros e não enxergam seres humanos iguais a eles dirigindo carros, bicicletas ou motos.

    Deve haver algum estudo sobre essa desumanização. Eu lembro de um desenho animado, com o Pateta, onde ele era retratado como um senhor educado, simpático, gentil, até o momento que entrava no carro e passava a ser uma pessoa furiosa e irracional.

    Essa senhora, que se diz jornalista, quando fala da situação dos ciclistas, recoloca sua mente em um carro e passa a tratar outros seres humanos como coisas. Ela menciona bicicletas o tempo todo, fala em “um bando de paulistano” como se fosse uma nova espécie de animal.

    Aparentemente, a colega da tresloucada jornalista percebeu esse link já que se lembra, do nada, dos direitos dos animais.

    Se ela tivesse o mínimo de bom senso, falaria dos perigos que os ciclistas enfrentam no trânsito, o que pode tornar inviável ir de bicicleta pro trabalho todos os dias.

    Existe o problema da poluição, da chuva, da falta de locais para guardar as bicicletas, da falta de respeito por parte dos motoristas.

    Essa falta de respeito, na verdade, ocorre em relação a motociclistas, a outros carros maiores e menores, mas, obviamente, uma batida entre dois carros sempre vai causar menos danos do que uma batida entre um carro e uma bicicleta.

    Eu não ando de bicicleta há anos, mas dirijo um carro todos os dias. Passo por dentro de um parque para ir pro trabalho e vejo muitos ciclistas no caminho. O que eu vejo é falta de atenção por parte dos motoristas, mas já vi absurdos cometidos por ciclistas.

    Uma vez, em uma situação de trânsito lento, mas andando, um ciclista resolver dar uma fechada em um carro. Eu não sei como ele não caiu, mas se tivesse caído a situação não ia ser muito agradável.

    Mas, voltando ao vídeo, a jornalista é uma imbecil e alienada.

  76. karen lemos disse:

    Essa burguesa do terceiro mundo (agora não somos mais do terceiro mundo, somos do Brics, graças ao Lula, que essa imbecil abomina) não tem noção do quão ridícula ela é!! Odeio os seus programinhas pseudo-intelectuais como “abre aspas”!!

  77. Cristina disse:

    Este é um dos programas mais ridículos que existem, toda aquela tropa. Comparar matar um frango caipira com um ser humano……um ciclista……idiotas. Eu também sou portadora de necessidades especiais de locomoção e não tenho coragem de andar de bicicleta. Talvez meu medo venha de mentes como as deles.

  78. Fabiane disse:

    Malditos vegetarianos ciclistas que vêm estragar nosso trânsito perfeito e nossa alimentação perfeita com suas teorias ambientais conspiratórias! [/ironia]

  79. Faz tempo que a Mônica Waldvogel está na minha lista negra de jornalistas, não me surpreende nada que esteja à frente deste programa medíocre. Isso porque a GNT é cult! Precisamos urgente de crítica de televisão neste país!! Que um programa como Mulheres Ricas esteja no ar em pleno 2012 é sinal de que a televisão brasileira é extremamente decadente!

  80. Escrevam para o programa e registrem o repúdio à Mônica Valdvoguel e sua trupe de idiotas.

    Eis o meu:

    “Todos nós merecemos e exigimos uma retratação dessa persona non grata que atende pelo nome de Mônica Valdvogel e dos seus amigos hienas, que os animais me perdoem a comparação, que riram às turras dos seus comentários dissonantes com o que deve ser chamado de bom senso.”

    http://gnt.globo.com/saiajusta/index.fale_shtml.shtml

  81. Infelizmente, ela ainda tem espaço total na mídia para continuar expondo suas ideias sem pestanejar, pior, ainda caçoando de que zela pela saúde e o ecossistema. Por muito menos, um cara como o Rafinha Bastos foi impedido de continuar colocando suas piadas ácidas na tv aberta. Vivemos uma ditadura – implícita – em nosssos meios de comunicação que nem todos jornalistas estão sujeitos a seguir.

  82. Natalia disse:

    Tenho do desse amigo q ela considera amigo q anda de bicicleta…Eu realmente acho bicicleta um meio de transporte! E apoio o uso mais frequentes de bicicletas doq os dos carros…Nao sei se isso vai mudar a questao ambiental…Tem q fazer mais q isso…Mas iria melhorar e mto a questao da violencia no transito pelo menos!!!! Fico profudamente incomformada e triste ao saber q uma grande formadora de opiniao como a Monica se expressa em relacao aos ciclistas…

  83. Heitor Felippe disse:

    Parabéns pela defesa funbdamentada da classe diante da opnião fútil da apresentadora.

  84. Heitor Felippe disse:

    Corrigindo: Parabéns pela defesa fundamentada da classe diante da opinião da apresentadora.

  85. Pablo Silva disse:

    Gente!
    Como é que essa gente formada e informada tem a incrível capacidade de ser bossal.
    Se me contássem eu não acreditava, juro!
    Parabens pelo texto, muito bem exposto e se depender das várias pessoas que lêem o blog, será ainda mais exposto, compartilhe no Facebook, Twitter, Orkut e simplesmente TODAS as mídias disponíveis e façamos justiça contra a covardia de se falar ao vivo contra quem (eles achavam que) não podia se defender. Especialmente a infâmia maior que é se insinuar em rede nacional que a morte de dois seres humanos, brasileiros, foi, como diriam os obtusos ignorantes de outras épocas medievais, “bem feito pra voces aprenderem que não se deve andar de bicicleta nas grandes cidades”.
    E pensar que a tv paga supostamente teria que nos apresentar conteúdos inteligentes e melhores que os da tv aberta. Ultimamente só vemos coisas desse tipo salvo raríssimas exceções.
    Sem mais para o momento, desejo à todos boas pedaladas.

    Pablo.

  86. bicicleta nao disse:

    Lamentável vcs nao publicarem o meu comentário anterior. Só vale quando é a favor dos argumentos de vocês? lamentável.

  87. Marcelo Basile disse:

    Não espero nada de diferente de um jornalista da rede globo, que sempre é da situação e defensores de interesses quase sempre mal explicados. De qualquer forma a resposta veio à altura. O autor da carta pode ficar tranquilo: esse programazinho da GNT é chato que dói, até para o público da GNT. O estrago será pouco e o alcance bem limitado às pessoas que pensam (se é que se pode dizer isso) como ela, o que acredito ser uma rarefeita minoria. 

  88. Marcos Barbosa disse:

    Tenho pena dessa senhora.
    Totalmente desorientada.
    Já a vi várias vezes em um restaurante em SP (Spot) saindo de sua confortável mesa para… FUMAR!!!
    Taí a resposta: não tem fôlego para bicicleta e logicamente seria mais complicado engolir fumaça e pedalar ao mesmo tempo. Faltaria coordenação motora.
    Melhor ficar no seu carro mesmo, Mônica.

  89. Henrique Moreira disse:

    Ela não tem o direito de ser contra? Acredito de qualquer radicalismo não é benéfico para qualquer sociedade!! Se ela é contra, está exercendo o seu direito de não andar, mas desde que ela não prejudique o direito do próximo, não entendo tanta revolta por ela expressar a sua opinião!

  90. Antonio R Neto disse:

    A Monica foi realmente infeliz e rasa no seu comentário, com certeza bicicleta é um meio de transporte e tem todos os seus benefícios. Mas também tendenciosas e um pouco rasas foram as justificativas para fazer o carro o vilão do mundo sustentável. Daí dizer que todo mundo saindo de bicicleta “o Brasil – ou São Paulo ao menos – transformar-se-ia subitamente numa Amsterdam, numa Copenhagen ou numa Minneapolis”, .como se a bicicleta fosse o meio de transporte que salvaria o mundo, é da mesma maneira infeliz e raso. Por “N” razoes, existem diferenças sociais, econômicas, geográficas que diferem muito São Paulo dessas cidades. Não é o a bicicleta como transporte que irá mudar isso. Mas com certeza o que é precisa ser feito é um reeducação para respeito mutuo. Da mesma forma que está sendo feita uma campanha para respeito aos pedestres, também aos ciclistas, mas repito, mutuo. E o respeito mutuo hoje não acontece, nem do motorista com o ciclista, e vice-versa. Alias…. e muito menos do ciclista e motoristas com o pedestre. Mas isso é uma discussão muito mais ampla do que dizer que bicicleta não é meio de transporte e tão pouco que a mesma irá salvar o mundo, ou fazer São Paulo ter a qualidade de vida de Amsterdam.

    • Melissa disse:

      Antônio, a meu ver poucos ciclistas acham que todo mundo deveria andar só de bicicleta e que ela resolveria todos os tipos de trajeto. Quem acompanha estudos sobre mobilidade urbana sabe que o segredo está na intermodalidade (integração de mais de um meio de transporte para o mesmo trajeto, como bike + trem, bike + ônibus, trem + ônibus, etc). Isso é o que acontece inclusive na Holanda ou Dinamarca.

  91. Leonardo Borges disse:

    O mais interessante é que grande parte das pessoas que possuem a mesma opinião saem do escritório, enfrentam engarrafamentos para chegar à academia e, vejam vocês, pedalarem em uma bicicleta (!!!) ergométria.

  92. Tecnicamente, bicicleta não é um meio de transporte, apesar de ser um meio de locomoção, há uma tênue diferença entre transporte e locomoção.

    Todo meio de transporte é um meio de locomoção, mas nem todo meio de locomoção é um meio de transporte.

  93. Verdy Luis disse:

    Lamentável uma pessoa tão culta, bem formada, falar algo tão discrepante como esse, não é Sra. Mônica?! Mas de algo significativo tenho agora, uma não… várias!!! Primeiro vou mostrar aos meus alunos a importância de termos uma cidade sustentável, além disso, a carta redigida pelo Max está primorosa, digna de exemplo de redação e de cidadania, principalmente. Mostrar os benefícios biológicos de andar de bike, explicar sobre potência, energia, força e trabalho, estender o conhecimento à área de Química, além de usar com sabedoria os meios de comunicação, sejam eles escritos ou visuais com sabedoria, afinal não queremos fazer do cérebro de outros pinico, princípio de ética!!!

  94. Amanda disse:

    Caramba que mulher deselegante, pedante e burra! Antes dela ter um programa que, diga-se de passagem é bem medíocre, ela deveria voltar para a escola PRIMÁRIA e se informar melhor sobre o que são os meios de transporte. É uma necessidade dessa gente dizer besteiras na televisão, em especial em canais da Globo. Mais uma vez, desrespeitou totalmente os seus telespectadores. Me senti agredida!! BOICOTE A GLOBO!

  95. Fernando disse:

    Nossa… impressionante a profundidade com que os assuntos são tratados neste programa!!! Nunca o assisti e agora mesmo é que vou passar longe!!! Prefiro pegar minha bike “alienígena” e praticar “pedalada radical” pelas ruas de minha cidade……

  96. Alexandre Paiva disse:

    O fato das pessoas possuirem cultura, não, necessariamente, as tornam menos ignorantes.

  97. Deu a impressão que a Mônica só conhece a bicicleta ergométrica, que fica esquecida num cômodo da casa, peça decorativa, algo sem utilidade.

  98. Milena disse:

    Acho que atacar a jornalista não vai resolver a situação. O alcance das opiniões dela é ínfimo num canal de TV a cabo comparado ao que o povão assiste como novelas e BBB. Tudo que foi dito no vídeo é tão besta que nem merecia uma “Carta Aberta”.
    Damos ao governo 1/3 do que ganhamos e não cobramos as atitudes administrativas necessárias. Não vejo atitudes do movimento ciclista perante a Câmara Municipal, não é o Kassab que vai resolver isso, deve-se cobrar um plano diretor para acabar com a circulação de carros na cidade, construir ciclovias, metrô etc. Isso leva tempo, mas tem que ser feito! No âmbito federal o loby das empresas montadores é monstruoso, quantas propagandas de carros passam por minuto na TV? E a Máfia dos ônibus? Presenciei a morte de uma ciclista na Paulista pois trabalha no prédio em frente ao atropelamento. Neste caso o motorista do ônibus não teve culpa. Não acho certo os ciclistas andarem nas ruas de SP, entre os carros ou corredores de ônibus, um automóvel que pesa toneladas e óbvio que qualquer atropelamento vai terminar em óbito. Fica aqui o meu desabafo, de que nessas eleições os ciclistas realmente procurem eleger representantes/vereadores que possam transformar a nossa cidade. Um abraço, Milena.

  99. Marcela disse:

    Concordo com todas as palavras escritas nesta carta reativa à nojenta conversa realizada no programa Saia Justa da GNT, em que o apresentadores pareciam estar bêbados, drogados, sei lá o que para estarem falando tanta bobagem. Ridículos!!!!

  100. Nagib Paulo disse:

    Desculpem, mas eu como ser humano também tenho meus pré conceitos, é ruim eu sei, mas os tenho. Não gosto de pessoas que falam muito rápido sem espeço entre as palavras. Parece de propósito, pra não dar tempo pros outros pensar. Gosto menos ainda de pessoas que além de falar rápido (e normalmente alto), riem repetidamente após seus comentários. Da a entender que não deixa ninguém pensar, e os outros tem que rir no embalo nem sabendo porque.

  101. Fabio Diniz disse:

    Ridícula… vamos andar pra frente neh Dna Mônica… no seu carrinho deve estar andando de ré, coisa que a bicicleta não tem hehe

  102. Carmen Rita disse:

    Também mandei uma mag. De repudio!! Vamos encher a cx postal deles, quem sabe e,a desiste de tentar bancar a intelectual…bahhhhhh que sujeitinha idiota!!!!!

  103. Maria Cecilia Borges disse:

    Realmente estou entre chocada e abismada, com tanto deboche, tanta falta de cultura, tanta prepotência!

  104. Andrea disse:

    Fiquei “chocada”, assim como todos aqui, com os comentários da Mônica Valdvogel e das outras pessoas que participavam desse programa à toa. Mônica, que saia justa hein! Você pode não gostar de bcicleta, mas não ridicularize as pessoas que a usam por optarem ter uma vida mais saudável ou por não ter condições de comprar um carro. Mil vezes tomar chuva andando de bike do que perder meu tempo, que é mega precioso, no trânsito caótico que temos em São Paulo. Quero respirar ar puro, sentir a vida em movimento e ser saudável!

  105. É realmente estamos vivendo: O salve -se quem puder!

    estes seres como diria um dos palestrantes da UMAPAZ: ” Nova divisão do corpo humano é: cabeça, tronco e rodas”.

    Tá cheio de motoristas, muitos pagam a prestação do carro e comem cachorro quente, pois seu dinheiro não dá para almoçar, será que isto é vida?

    Quem gosta e pode andar de bike, tem mais é que aproveitar.

    Parabéns a todos os ciclistas e meus pêsames para a D. Monica, sua preconceituosa!!!!

  106. Carlos Marques disse:

    Os engarrafamentos paulistanos nao sao cenas dantescas? Eu sempre admirei a Monica, mas desta vez ela se perdeu dentro da sua enorme inteligencia. Mas por outro lado eu entendo essa condicao de vida, afinal trancado dentro de seu proprio carro o individuo pode ignorar tudo ao seu redor e deixar de ver e respirar tudo q a cidade emana, evitando assim qualquer carga de responsabilidade. O carro cabem ate 5 pessoas, mas a bicicleta que carrega um unico individuo e o mais coletivo dos transportes. Vou continuar pedalando a minha bicicleta em direcao ao meu trabalho por mais ridiculo q isso possa parecer. Gosto de viver o mundo, de estar numa velocidade controlada por mim, de desviar com mais agilidade dos obstaculos e de estar livre de verdade e nao de forma convencional.

  107. A opinião da Mônica Waldvogel me deixou estarrecido! Como alguém que goza de uma certa posição de formadora de opinião pode ter uma visão tão míope quanto ao uso da bicicleta? E o pior divulga isso de maneira pública, infantilizada e boba, satirizando um dos meios de transporte mais limpos que existe hoje em dia! Como um canal como o GNT que se posiciona de maneira vanguardista permite a publicação de tanta baboseira? Enfim só tenho a lamentar e continuar feliz a andar com a minha bicicleta.

    Parabéns as pessoas esclarecidas que aqui se pronunciaram, pois o silencio dos bons é que faz a mídia ser de tão baixa qualidade hoje em dia.

    Quer uma dica vá ler um livro e seja feliz!

  108. INFELIZMENTE, EXISTEM ALGUMAS PESSOAS QUE SE ACHAM NO DIREITO DE FALAR BLAFEMIAS DENTRO DE UM CIRCULO QUE A MESMA NUNCA VAI PODER FREQUENTAR,POIS FALTA ATITUDE, POSTURA PROFISSIONAL E ÉTICA…..
    A MESMA NUNCA TERA CAPACIDADE DE DISCULTIR QUALQUER TIPO DE ASSUNTO REFERENTE A TRANSPOSTE ALTERNATIVO, LEVEVANDO EM CONTA QUE PAISES DE 1º MUNDO ALGUNS DELES USAM A BICICLETA COMO MEIO DE TRANPORTE.
    FICO EMBASBACADO COMO “UM” PROFISSIONAL DA ÁREA DE COMUNICAÇÃO QUE ATE ENTÃO CONSIDERAMOS CULTOS E INFORMADOS TEM A CAPACIDADE DE INFLUENCIAR INDIVIDUOS DE MENTALIDADE POBRE E SOBERBA.
    PRESTE MAIS ATENÇÃO NO QUE FALA SENHORA, UM DIA ALGUEM DA SUA FAMILIA PODE ADOTAR A TAL BICICLETA COMO MEIO DE TRANSPORTE, E PASSAR UM BABACA QUALQUER COM O MESMO PENSAMENTEO QUE O VOSSO OU ATE PIOR SER ATROPELADO E SER LANÇADO COMO PINOS DE BOLICHE COMO OS MEUS COLEGA FORAM ARREMESSADOS.

  109. Shibumi disse:

    Olha….moro em Foz do Iguaçu há mais de 30 anos e há mais de vinte ando de bike todos os dias…entre serviço e afazeres…e como em toda cidade, sempre tem os “engraçadinhos”, mas tb tem um enorme contingente de pessoas que utilizam a bike e muitos bem conscientes das leis de trânsito, portanto acho de uma estupidez enorme, tudo que foi dito por esta senhora, porque? Vejam bem, num universo de mais de 130 milhões de pessoas em nosso país…com certeza, uma parcela significativa de em torno de 20 a 30% andam e utilizam a bike no dia a dia, isso em todas as cidades do nosso Brasil…portanto, para quem vive no seu mundinho do Ipod e câmeras de TV não tem nenhum aval para emitir opiniões, muito menos em frente à uma câmera de TV.

  110. Paulo disse:

    Momento infeliz, comportamento lastimável, triste. Ainda bem que não dou pontos de audiência pra esse programinha chato e sem imaginação.

  111. Paulo disse:

    Além de tudo é uma deselegante, pois ao invés de ter debatido com o amigo frente a frente, covardemente debocha dele sem direito à réplica e torna pública uma conversa, supostamente entre amigos. Bem, espero que essa senhora passe agradavelmente suas horas do dia, ano após ano em agradáveis engarrafamentos ouvindo Ipod.

  112. marcelo gomes disse:

    Realmente decepcionante uma mulher supostamente ilustrada deixando “vazar” que, no fundo, é mais uma representante das classes que só estão interessadas em si mesmas. São Paulo não está ruim, São Paulo é ridícula faz tempo. Me lembro em 1984, quando tinha de subir a Rebouças e já demorava uma hora para fazê-lo. Não faz sentido, a troco de se sentir vivendo no âmbito da centralidade e entendendo o resto do país como periférico, gastar duas horas por dia atrás de um volante, trabalho honesto para muitos, entretanto extremamente desqualificado. Minha sugestão: não colocar mais um tostão no transporte privado. Por toda a verba dessa área em transporte público e ciclovias. Não estou sugerindo heroísmo, mas me pergunto quantas pessoas trabalham a menos de 10KM de seu trabalho e poderiam ir de bicicleta, ter uma vida mais saudável e divertida. Claro, na segurança de ciclovias que ainda não existem. Hoje vivo em Barão Geraldo e outro dia pedalei da Aclimação até a Lapa. Sabem o que senti? medo.

  113. pedro mr disse:

    deveríamos cantar a música de seu Jorge, em homenagem a esta mala sem alça
    ” burguesinha,burguesinha…
    no croissant / suquinho de maçã…” e sugerir uma nova frase acrescida a estas :
    “…cérebro de rã ” !!!!! “

  114. Jayme disse:

    Caraca, pior que algumas pessoas, inclusive jornalistas, são formadores de opinião e tem que ter muita responsabilidade sobre o que dizem. Admiro a jornalista, mas foi extremamente infeliz e elitista com o comentário dela. Não compartilhar de uma mesma opinião é uma coisa, “fazer chacota” de uma iniciativa correta é ignorância, não podemos andar na contramão de boas atitudes, saia de seu mundinho colega, e tente ao menos se retratar de uma forma elegante no mesmo programa.

  115. Ted Wilson Mikosz disse:

    Dá apenas pena de uma criatura tão limitada… a GNT já foi melhor…

  116. Marise disse:

    Independente desta causa em particular (e apesar de concordar plenamente com tudo o que o Maximilian Frederick Leisner escreveu), minha indignição é mais generalisada e vai para todos os apresentadores da Globo/Globo News/GNT, porque o nível superficialidade e de alienação deles está se tornando insuportável. O país pode estar explodindo em todos os sentidos, mas se o preço do xuxu tiver baixado na feira, isto será mencionado com alarde como o fato mais relevante do momento, e daí a começarem a falar sobre como tudo está uma ‘maravilha’ no Brasil, é só um passo. Simplesmente deplorável, começando por esta Monica Valdvogel que só fala mesmo um monte de asneiras.

  117. Vagner disse:

    Gente, estou perplexo! Não pelas palavras da Mônica, mas pelo nível democrático em que este país vive. Vejo diariamente pessoas dormindo no chão das ruas, crianças pedindo alimentos, famílias desestruturadas, pessoas adictas, mas nada disso parece comover as pessoas neste blog. No entanto, quando uma jornalista (protegida por todos os seus direitos constitucionais – liberdade de expressão, livre exercício da profissão, dentre outros) se expressa de uma forma NOTADAMENTE jocosa, pois quando a Mônica quis dizer aquelas palavras ela estava agindo de forma completamente fora de um contexto crítico e depreciativo acerca do uso das bicicletas, mas sim, agindo num contexto muito mais humorístico e irônico, muitas pessoas aparecem dizendo toda sorte de coisas contra ela, sem se aperceber que a BASE de um Estado democrático de Direito está na LIBERDADE DE EXPRESSÃO. Vejo pessoas aqui postando que a jornalista cometeu UM CRIME (????). Sinceramente, o direito penal protege os bens jurídicos mais importantes para a sociedade, aqueles sem os quais a convivência nela seria impossível. Uma pessoa que simplesmente diz algo, sem necessariamente se referir a uma pessoa na tentativa de injuriá-la, caluniá-la ou difamá-la não parece haver cometido um crime contra a honra e nem vejo possibilidade de crime de opinião. É bem verdade e não há que se negar que as palavras dela não foram as mais sábias possíveis. Também discorcordo dela, quando ela afirma que bicicletas não são meios de transporte. É claro que são! Mas não vejo maldade alguma em uma pessoa ser jocosa quanto às dificuldades de se usar a bicicleta como meio de transporte. Será que realmente é fácil andar de bicicleta na chuva? Será que realmente é seguro enfrentar motoristas imprudentes. É claro que há dificuldades em se fazer uso de bicicletas como meio de transporte. Nesse contexto, vejo a Mônica fazendo um comentário totalmente distante de uma crítica profunda e contrária ao uso de bicicletas, mas apenas mostrando que, para a vida de algumas pessoas, essa realidade não se coaduna com o cotidiano delas. Dessa forma, eu me pergunto: Que mal há em se pensar diferente? Será todas as pessoas nesse mundo devem pensar da mesma forma? Será que não devemos buscar uma sociedade, onde prevaleça a diversidade de pensamentos e ações? Como disse anteriormente, estou perplexo! Não pelas palavras da Mônica, mas pela legião de pessoas que não conseguem perceber que para se ter direitos é necessário RESPEITAR os direitos das outras pessoas.

  118. Eduardo Bianca disse:

    Bom, sendo assim vou deixar meu carro em casa e pedalar 40km até o meu trabalho. O bom é que terei mais 40km para pedalar na volta. 80 km por dia … nada mal ! Pedalando assim terei bastante tempo para refletir se a bicicleta é um meio de TRANSPORTE ou de AUTO-LOCOMOÇÃO.

    • Marcelo disse:

      O erro aqui está em tu trabalhares a 40km de onde moras. Seja de carro, de ônibus ou de bicicleta, trabalhar a 40km do local onde se mora é o exemplo perfeito da insanidade da nossa sociedade.

    • Fernando Filho disse:

      Se tu mora a 40km do teu trabalho, muito provavelmente há um Metrô (ou Trensurb) que tu possa pegar para chegar, podendo fazer o restante do trajeto de bici. Se não há, com certeza há ônibus, 2 ou 3. Assim tu pode comprar uma bici dobrável e pegar o de maior distância, fazendo o restante de bici. Se ainda assim tu não quiser, bom daí realmente tu tem que ir de carro mesmo, o que não invalida o teu apoio aos que moram a 10km ou 15km do trabalho que podem fazer todo trajeto de bici e deixar o teu caminho de 40km livre (ou menos congestionado). Se ainda assim não te convencer…, bom, daí tu tem é que dar um jeito de trocar a função do teu cérebro com o do intestino delgado, pra ver se ele volta a raciocinar além do teu umbigo…

  119. olavo disse:

    não, o pior que essa gente é que é tida como inteligente, formadora de opinião, essas coisas. mas deixa eu ver se entendi: essa moça era atleta (nada contra), foi ‘promovida’ a jornalista e agora deita falações intelectualóides, é isso? lamentável..

  120. Rafael Tauil disse:

    Que mulher escrota. Lixo da sociedade!! Asquerosa!

  121. Paula disse:

    Sim muita gente pensa como ela.. Nao que eu pense, mas na boa, so pq ela eh formadora de opiniao a opiniao dela tem que ser a favor de algo que ela nao acrdita pq eh politicamente correto? So mostra que essa ideiaainda nao eh maioridade entre os paulistanos.. Concordo muito com a carta mas acho que poderia soh ter expoxto sua opiniao, sem criticar a opiniao dela e quem sabe ate gentimente, sugerir um debate no programa com quem eh a favor, mostrando outra realidade.

  122. Penso que os comentários de Paula foram, absotutamente, pertinentes ao assunto comentado, cuja abrangência e importância devem ser colocadas, em amplo debate, inclusive com pessoas dedicadas à pesquisa do tema. Parabéns Paula !

  123. Jonas disse:

    Infelizmente uma pessoa como ela é formadora de opinião, esse é o nosso Brasil

  124. Souza e Silva disse:

    preconceito é inerente a um só animal; o humano

    eles gozaram os ciclistas que optam o bicicleta ao carro
    mas esses tem uma vida mais saudável que os gozadores da roda

    e gozaram também as pessoas que não comem carne de aves, bovina, suína, …, que optam em não comer mais carne por pena de quando os animais são mortos
    mais esses gozadores se enchem e ficam gordos das carnes deles porque outros fazem isso para eles, mas duvido que alguém dessa roda de gozadores tem coragem de ir no matadouro e fazer o serviço

    tanto os ciclistas e os que não querem mais comer carne animal
    tem a vida muito mais saudável que os da roda dos gozadores
    isso é mais que certo

  125. MAXIMILIAN, SUAS PALAVRAS SÃO MINHAS TAMBEM, SO DISCORDO QUE MONICA SEJA FORMADORA DE OPINIÕES, NUNCA FOI E NUNCA SERÁ. A MESMA APESAR DE SER JORNALISTA, ACREDITO QUE NÃO APRENDEU NADA DA VIDA,É FÚTIL E IGNORANTE. DEVE LER MAIS A RESPEITO DE DIREITOS E DEVERES DOS CIDADÃOS.A MESMA DEVE CONHECER PARIS, LONDRES, FAÇA UMA REPORTAGEM SOBRE O USO DE BICICLETAS NAS RUAS,MAS ESTAMOS NO TERCEIRO MUNDO, É VERDADE, SE ESTIVESSEMOS NO PRIMEIRO, MONICA NÃO EXISTIRIA.
    ABRAÇO NOS CICLISTAS.

  126. Emília disse:

    GenteeeeeeeeeeeeeSABE PORQUE A SRA.MONICA WALDVOGEL NÃO PODE TOMAR UMA CHUVINHA NO ROSTO? PORQUE ELA FICARIA ABSOLUTAMENTE HORROROSA SEM OS QUILOS DE MAQUIAGEM QUE A COBREM .NATUREZA, SER SAUDÁVEL….NEM PENSAR. FORÇA A TODOS OS CICLISTAS, QUE TANTO CONTRIBUEM PARA A MELHORIA DO TRANSITO E COM O MEIO AMBIENTE.
    Emília Correia-sp

  127. rovana disse:

    Nossa, que video patético, estou estarrecida! Foi muita coisa feia falada ao mesmo tempo… Que pena…

  128. Elaine PB disse:

    Caro Maximilian,
    não sou ciclista, pois sou medrosa de andar nas ruas de SP. Mas sou uma caminhante inveterada…
    e passei aqui para dizer que achei suas colocações brilhantes! Espero que ecoem e cheguem até ela.
    PARABÉNS!! Fazer uma crítica, argumentativa, ponderada, elegante e educada, faz a diferença!
    Parabéns e siga … reenvio para todos os meus contatos o endereço de teu blog. Forte abraço, Elaine

  129. Duda disse:

    Gente… Ninguem entendeu que a Monica é tão visceralmente contra o uso de bicicletas porque caso fosse usar… O que seria da chapinha?. Todo mundo sabe que chuva e vento podem destruir o cabelinho de playmobil da apresentadora… kkk

  130. Parabéns pela Carta – acabo de compartilhá-la no meu Facebook. Pedalo há muito tempo, desde pequenininha, mas desde que mudei pra Suíça para estudar, há cerca de 6 meses, descobri a felicidade de usar a bicicleta como meio de transporte. Nunca uso o transporte coletivo. Aqui há meninas de saia e sapato alto, funcionários da ONU em ternos bem cortados, crianças, entregadores de compras: todos de bicicleta. Não há nada de ultrapassado em pedalar para se locomover pela cidade, muito pelo contrário – é mais rápido e mais gostoso do que entrar na cápsula e parar a cada 5 minutos nos semáforos e cruzamentos.
    E não é só aqui, não. em Curitiba, minha mãe, do alto dos seus quase 60 anos, começou a pedalar para ir ao trabalho. Resultado: vários colegas dela se inspiraram na iniciativa, começaram a pedalar para ir ao escritório, e um bicicletário foi construído ali. Tudo tem solução; o ultrapassado está dentro da gente, e não fora.
    Obrigada pela iniciativa!

  131. Reginaldo Paiva disse:

    Copio, do texto do Maximilian:
    Como a senhora mesmo diz, “já imaginou hi hi hi um bando de paulistanos ho ho ho indo trabalhar de bicicleta rá rá rá?”
    Nossos comentaristas de TV, transformaram a televisão numa espécie de blog televiso onde podem emitir suas opiniões como se dotados de um poder de tudo saber sobre todo e qualquer assunto.
    Lembram-se daquele que o Datena chamava de “grife da notícia” e que um dia deixou escapar o profundo desprezo que reserva aos que não frequentam os seus salões? Lembram-se da frase, dita entre hi hi his, ho ho hos e rá rá rás, dos garis que “do alto de suas vassouras”, ousavam desejar Feliz Natal aos telespectadores? Mostrou-nos que de grife a gafe da noticia basta um botão ligado e a troca de algumas letras.
    Monica Waldvogel segue os passos de Boris Casoy, Barbara Gancia. Não tenham dúvidas, ao discordarmos de suas santas opiniões nos tornamos fascistas, terroristas, comunistas, encostos, o raio-que-nos-parta.
    Waldvogel, acho que, em bom português, significaria passaro selvagem, mas pelo jeito, estamos frente a uma rolinha domesticada.

  132. simi disse:

    Que absurdo que nojentos que papo de loucos…ess MW é infeliz mesmo, já sabia que ela era meio reaça agora dizer que bike não é meio de transporte e que discutir o sofrimento animal não é importante affff é demais. #euodeioamonicawaldvogel

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