Secretário da SMIC desmerece ciclistas, pedestres e usuários do transporte público.

No seu twitter pessoal, o Secretário Municipal da Produção, Indústria e Comércio (SMIC), Valter Nagelstein, afirmou indiretamente (mas nem tanto) que pedestres, ciclistas e usuários do transporte público seriam clientes menos qualificados que os usuários de carros particulares.

Esta afirmação foi a resposta do digníssimo secretário a um questionamento de um portoalegrense que questionava porque a Prefeitura não autoriza a realização da Feira Solidária no Largo Glênio Peres, mas autoriza no mesmo local o estacionamento de automóveis, sendo que é uma zona peatonal.

Valter Nagelstein e a SMIC mostram bem que a política do atual governo, ao contrário de todos os discursos demagógicos que temos ouvido em reuniões e inaugurações de bicicletários, NÃO É a de devolver a cidade para as pessoas, mas sim de dar cada vez mais espaço aos automóveis, o que degrada a cidade e a torna mais opressora, como o próprio prefeito José Fortunati disse no discurso de inauguração do bicicletário do Mercado Público.

Por sinal, no mesmo discurso o prefeito disse que não é porque alguém anda num “carro último tipo, último ano, etc. que vá ter mais direito que o pedestre, que o ciclista, ou alguém que ande mesmo num carro velho”. Uma pena que a prática seja tão diferente do discurso, é praticamente o oposto: a prefeitura vêm investindo pesado na ampliação do espaço destinado a automóveis (duplicação de avenidas, construção de viadutos e agora cogita construir estacionamentos subterrâneos no centro para criar mais vagas para carros particulares) enquanto o investimento público em espaços peatonais e ciclovias é praticamente zero em comparação.

Por quanto tempo mais vamos tolerar essa demagogia, para não dizer mentiras, esses discursos vazios?

A próxima quinta-feira, dia 22 de setembro, é o Dia Mundial Sem Carro, e por coincidência a concentração vai ser no próprio Largo Glênio Peres. Deixo aqui meu convite a todos para mostrarmos a Fortunati, Valter Nagelstein, com faixas, slogans e cantorias que quem anda de carro não é mais digno que quem anda a pé, de bicicleta ou de ônibus.

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98 respostas para Secretário da SMIC desmerece ciclistas, pedestres e usuários do transporte público.

  1. Bah, não foi nada indireto, para mim ele foi bem direto. Que absurdo!! Também, o que se pode esperar de um secretário como Valter Nagelstein?? É uma vergonha!

  2. Pedro Ayres disse:

    Indiretamente é o caráleo, falou claramente que quem não vai de carro é chinelão.

  3. Ser qualificado para falar coisa desse tipo, não adiantou nada! Que preconceito, que absurdo!!

    Emmanuel,
    Blog Vitória Sustentável
    http://vitoria-sustentavel.blogspot.com/

  4. Marcelo disse:

    Dá até vontade de parar de ir no Mercado Público, fazemos todas as nossas compras lá e NUNCA fomos de carro.

  5. Se todo mundo que NÃO VAI de carro ao Mercado Público deixar de consumir em suas dependências, vamos ver quem realmente é o público qualificado que dá lucro aos seus comerciantes.

  6. O que tem de gente metida na administração pública que cultiva pérolas, é impressionante! Estou a fim de começar colecioná-las.

  7. Fernando disse:

    Discuros demagógicos do Prefeito que “não se atreve” a andar de bici por medo dos motoristas, Busatto promete cumprir a lei, Capellari quer ciclovia na calçada e Nagelstein quer mais espaço para estacionar carros. A Prefeitura de POA, por seus representantes, quer mais e mais carros na rua.
    Tá na hora de buscar o Judiciário para fazer valer a Lei que prevê os 20% das multas para o Plano Cicloviário e garantir estes recursos para a próxima LDO.

  8. Sr. Prefeito Fortunati: o tenho como boa pessoa, com caráter, trabalhador e dono de uma postura gentil e carismática. O que eu não entendo é como o Sr. se submete, por acordos partidários, a manter numa secretaria tão importante como a SMIC, um sujeito como esse tal Valter Nagelstein. Um antipolítico, mal educado, grosso e que no máximo merece um cargo no almoxarifado para ficar bem longe de quem paga o salário que recebe dos nossos impostos. Prefeito, esse sujeito é bola nas costas! Não deixe ele manchar a sua administração. Tenho certeza que o Sr. ainda pode fazer muito pela nossa Porto Alegre. Afaste da população e da sua administração esse cálice de asneiras. Dê um cale-se neste sujeito para o bem do povo da Mui Leal e Valorosa.

  9. heltonbiker disse:

    Mais uma vez, as otoridades se comprometem (no mau sentido) com suas declarações. Menos mal que há gente atenta, como o autor deste post, para jogar as fezes no ventilador. Se eles querem voto, estamos cada vez mais de olho em quem NÃO VOTAR.

  10. heltonbiker disse:

    Nas palavras do Artur Elias: “Se eu não estivesse previamente a par dos acontecimentos, eu estaria comovido: o discurso dele é exatamente igual ao meu”. MAS… A realidade comprova que (até prova em contrário): DEMAGOGIA, DEMAGOGIA, DEMAGOGIA!!!

  11. Não é somente os representantes da prefeitura de POA que querem mais e mais carros. Na verdade, eles não conseguem raciocinar em acordo com outros parâmetros. Há um incentivo histórico, como solução de desenvolvimento, à produção de automóveis, ao crédito para a compra de automóveis. E nunca, nenhum desses “administradores”, pensaram no impacto sobre as cidades; sobre as PESSOAS dessas cidades.

  12. Larry disse:

    Eu nunca fui de carro e vou quase todos sábados ao MP.
    E agora descubro que ey sou uma “Persona non grata” no recinto.
    Absurdo… PQP, caiu meus butiá!!
    Querem transformar o MP em um Barra Shopping??!!

    Mamãe me acha qualificado, vou mandar ele escrever pro Sr, Secretário borra bos…

  13. rafaelzart disse:

    Quem estaciona ali não vai ao mercado público.

  14. Felipe Koch disse:

    Além de ser uma declaração preconceituosa é equivocada.
    Essa é uma visão antiga e conservadora sobre usuários de automóveis x não usuários.
    Há 20 anos atrás poderia ser válida, uma vez que só a classe média e média alta poderia ter carros, com uma inflação absurda onde o assalariado comum via seu dinheiro desaparecer antes do final do mês.

    Um parêntese: a propósito, as pessoas com menos dinheiro são “desqualificadas”?
    É bom ir até o fundo destas expressões, pois elas revelam realmente o caráter de quem as emite. Pois poderia se usar a expressão “mais ricas” ou “com maior poder aquisitivo”, expressões que não são, ao contrário do que um demagogo quer fazer parecer, pejorativas ou que emitem juízo de valor (como: bom-ruim, certo-errado).
    Acho igual a expressão muito usada “moreno” como eufemismo para “negro”. Como se negro fosse uma expressão que necessitasse ser suavizada, atenuada.
    Para mim quem usa “moreno” no lugar de “negro” emite um juízo de valor preconceituoso.
    Como o antônimo de “rico” é “pobre” o “nobre” secretário talvez não quisesse se comprometer com expressões que talvez ele considere pejorativas ou que tenham juízo de valor para os sujeitos a que se referem.
    Acabou que o tiro saiu pela culatra pois o antônimo de “qualificado” é “desqualificado”, essa sim, uma expressão pejorativa de juízo de valor muito desabonadora para os “pobres” “com menos poder aquisitivo”.

    Fugindo da polêmica menor, a nova verdade é que, hoje, TODA e QUALQUER classe social tem carro, com exceção dos miseráveis.
    É uma realidade que a parcela da população anteriormente “privilegiada” por sua “exclusividade” e seu “diferencial” faz um esforço malabarístico psicológico forte, chamado nos consultórios psicanalíticos e psiquiátricos de “negação”, para varrê-la para debaixo de um tapete que já está batendo no teto.
    Este esforço inútil, aliada a lentidão humana coletiva para assimilação de novidades e, mais ainda, a essa tendência política de não querer planejar ou pensar coisas que desagradem esta fóssil parcela conservadora faz com que Porto Alegre viva como um feudo medieval ideológico e de políticas públicas, em claro anacronismo com o resto do mundo.
    Lembrando também que a maior população de idosos do país, talvez pela fuga muito grande de jovens para outras capitais menos conservadoras. Tudo isso não ajuda a novas idéias vingarem por aqui.

    Voltando ao ponto: tudo que um estacionamento em um local de lazer faz é degradar este local, trazendo, por consequência, MENOS pessoas “qualificadas” (“qualificadas” = com mais dinheiro).

    Essa é a realidade de HOJE e não a de ONTEM que os líderes dessas cidades tentam psicoticamente resgatar.

  15. Naldinho disse:

    Isso é que dá colocar a Secretaria Mun. de Indústria e COMÉRCIO para cuidar de um patrimônio como o MP.
    Quer dizer que turistas, por exemplo, não são bem vindos ao MP? Ou então, vão fazer como no Rio que privilegia um certo tipo de turista, metendo catraca em tudo quanto é lugar?
    Daqui a pouco para entrar no MP vai ter consumação mínima.

    • Fabianian disse:

      Pois é.. falam em cada vez mais estacionamento, vias duplicadas e ainda dão o discurso da Copa, sem investir em transporte público. Certamente esperam que turistas em Porto Alegre aluguem carros. Caminhar, ônibus ou bicicleta nem pensar.

  16. Felipe Koch disse:

    Tá merecendo um churraquinho do “público não-qualificado” no largo!

  17. Felipe disse:

    Dr. Valter, acho que não sou qualificado para ir ao mercado público então. Opa, noto que não sou qualificado para ir a tantos lugares… “Qualificado” deve ser quem anda pela cidade de terno e gravata, gel no cabelo e dentro de um carro.

    Falando sério, esse Nagelstein é uma das pessoas mais arrogantes e elitistas que já vi por essa cidade.

  18. pqp disse:

    tá mas deixa eu perguntar pra vcs, e as reuniões com a prefeitura, e o apoio de algum político, que eu sei q tentaram apoiar a causa de vcs e lutar com vcs por isso, pq vcs não aceitaram??? seria mais fácil com alguém gritando lá de dentro, não??? as vezes acho q o grande lance é reclamar, reclamar e reclamar, pq na oportunidade q tem de agir, ficam como criancinhas mimadas na frente do lugar, ‘não vamos entrar, não vamos falar…’ a por favor né!

    • sergio disse:

      Não entendi nada. Vcs quem? O que que não aceitaram? na frente de que lugar? nao vamos falar o que?

      • pqp disse:

        nunca entendem nada… saco isso!
        to dizendo q vcs (ciclistas q ficam reclamando, com razão, dos carros, mas não correm de veras atrás pra mudar as coisas…) tiveram apoio político e negaram, to dizendo q no episódio do filho da puta do sr. Neis, vcs (que foram a reunião com a prefeitura) nem queriam entrar na reunião, é disso q eu to falando, parem de incomodar nas redes sociais e somente nelas, vão á luta, aceitem o apoio e assumam que esse é sim um movimento político, e que com política vcs conseguirão de fato alguma coisa concreta! sério, q saco, não aguento mais essas ações pequeno burguês de vcs! vcs já pensaram como seria fácil ir à prefeitura com idéias e algum apoio político pra conseguir algo? com orçamentos, com coisas concretas e reais???? Eque seriam viáveis de serem feitas??? é possível, parem de brincar, ergam as mangas e se movimentem de veras!

      • sergiok disse:

        Sugestão: leia outros posts do blog pra ficar sabendo o que está sendo feito fora da net ao invés de fazer críticas baseadas em suposições.
        Se uma pessoa coloca uma crítica/reclamação na internet não quer dizer que ela não faça mais nada.

      • Marcelo disse:

        PQP, não critica sem conhecimento!

        Se você se informasse saberia que a maior parte dos colaboradores deste blog participam de reuniões regularmente com a prefeitura e EPTC. Mas esse não é um caminho fácil como tu pensas, entrar no jogo dos políticos significa muita enrolação e pouca ação.

  19. O gif abaixo caiu como uma luva…

  20. Klaus disse:

    Esses dias, era 1 da madrugada, na Bento Gonçalves e um passageiro dentro de um ônibus gritou para mim: “um dia tu chega lá”.

    Mal sabe ele, já cheguei lá a tempos e justamente por isso que ando de bicicleta.

    Não me sinto um desqualificado por pensar e agir por mim mesmo ao invés de ser uma marionete do sistema.

  21. Felipe Koch disse:

    Todos os argumentos postados no twitter do secretário se referem aos maiores lucros dos comerciantes.
    Como se essa fosse toda a finalidade dos espaços públicos do centro de uma cidade, e não a vivência e convivência harmoniosa dos cidadãos, que por consequência pode (ou não) gerar MAIS lucro financeiro.
    Fica claro então outra expressão usada pelo mesmo em outro tweet de inauguração de loja de uma grande rede (merchand?):

    “Continua a RETOMADA do centro historico.”

    RETOMADA? Por que, o Centro foi TOMADO? Talvez pelo público e comerciantes desqualificados…
    Vê-se que a idéia não é de “revitalização” do Centro e sim “retomada”: nem que para isso seja necessário transformar o centro numa arena de luta, ja vencida de antemão, entre pedestres e carros.
    E por isso já esteja planejada a restrição de transporte público(!?) no Centro, com a dispersão das linhas intermunicipais.
    Mas o transporte individual é cada vez mais estimulado…com abertura cada vez maior de áreas de pedestres à circulação e estacionamento de veículos individuais particulares.

    Obviamente a especulação imobiliária está focando o centro como seu novo alvo, pois os imóveis são baratos e existem projetos como o do Cais.
    Até aí tudo bem, faz parte do sistema capitalista, oferta e procura, blábláblá Adam Smith blábláblá…
    Mas fazer isso com um mapa ideológico e uma visão-de-mundo-1950-modelo-“desenvolvimentista”-Norte-Americano é muita burrice.
    É como ensinar o sistema operacional DOS aos excluídos digitais, agora que eles podem comprar computadores. Um pensamento fora do mundo…
    Mas obviamente existem outros interesses aí.
    Enquanto os países desenvolvidos estão empenhados em dar qualidade de vida aos cidadãos, especificamente devolvendo-lhes espaço público urbano o que temos em Porto Alegre é um capitalismo primitivo de saque do público para dar à uma máfia privada.

    Parece que a idéia é “retomar” o Centro para 1/2 dúzia de empresários e que se dane o público desqualificado…

    • Felipe Koch disse:

      É possível aumentar lucros sem destruir a cidade, esse é um dos motivos por que o turismo da cidade é ridículo.

      • Felipe Koch disse:

        “eu poderia não ter posto bicicletário nenhum, como sempre foi. Em 1 semana o assunto teria morrido!” – Valter Nagelstein sobre o bicicletário do Mercado Público.

        Perguntei:

        “Muito obrigado pela benevolência e disposição de seus recursos. É isto que este governo pensa: dou esmola e faço favores?”

        Sem resposta.

    • Felipe disse:

      Acho que o secretário deixa sua opinião bem clara nos seu twitter. Ele retwittou uma coisa asquerosa de algum outro: “Por causa dessas malas é que prosperam fábricas de cassetetes,, gás lacrimogêneo e empresas de adestramento de cães. Ô gente chata.”. E ao mesmo tempo, continua com o mesmo discurso dos “meus” bicicletários, os bicicletários que “eu” construí, que é uma mentira e uma vergonha, tudo isso só saiu por pressão de muita gente. Ele pensa que vai ganhar o voto de alguém com esmola, com políticas tacanhas e estúpidas.

      Daí ele se diz o dono da verdade: “Não gostam de mim pq digo verdades p/ eles!”. Desrespeita todos e quer ter razão. É o tipo de político de mente fechada, anda com uma viseira e não sabe lidar com críticas. Pior ainda, critica as ideologias de todos, mas ostenta sua ideologia liberal/conservadora, do tipo “suas ideias são todas lixo, só eu tenho razão”. O pior castigo pra esse tipo de gente é não se reeleger. O pior castigo para nós é ter que aguentar uma pessoa desse tipo que acha que sabe algo de gestão pública e uma tão ruim quanto na próxima legislatura.

      • Pedro Ayres disse:

        Felipe, no momento, como secretário da SMIC, ele não é eleito. Pode ser exonerado a qualquer momento. E pelo teor das mensagens dele, a exoneração seria justa.

      • Felipe disse:

        Sim, Pedro, eu sei. Mas ele foi eleito vereador para a legislatura 2008-2012. Nesse sentido que queria me expressar. Realmente, ele pode ser exonerado do cargo de secretário a qualquer momento se o prefeito quiser, mas voltaria para a Câmara. Mas entram aí os acordos partidários e as trocas de favores. É muito mas cômodo para a prefeitura mantê-lo e ignorar as atitudes dele.

  22. Servidor SMIC puta da cara com o porcaria do Mongolonstein disse:

    Só queria fazer uma correção.
    A SMIC não tem nada a ver com as opiniões de quem o prefeito colocou pra gerenciar a secretaria. O Valtinho só está na SMIC por causa dos arranjos políticos do magrelo Fortunatti.
    Tem muita gente boa, concursada, que não vê a hora do menino do laquê dar vaga.

  23. Claudio disse:

    Entao quinta vai ter no Largo Glenio Peres a bicicletada da “gente diferenciada” (versao Portoalegrense). È isso ai.Vamos mostrar a força da nossa gente. Sejamos diferenciados uns dos outros, mas, com ideais de civilidade e bem estar comum a todos que querem liberdade e democracia de verdade.

    • sergio disse:

      Não é uma bicicletada. É uma farofada

    • Pedro Ayres disse:

      É uma “cidadanada” [sic]. Não tem a ver com bicicletas, tem a ver com cidadania. Ninguém é mais qualificado por ir de carro fazer compras. Quem precisa fazer compras de carro no Mercado é bem-vindo também. O secretário tentou isolar a questão nas bicicletas no seu twitter. Não cola. Somos todos cidadãos, andando, pedalando, dirigindo. Ninguém é “+ qualificado” por isso. Essa noção de status é anacrônica e contra-producente.

  24. Olavo Ludwig disse:

    Vamos escrever para o fortunati@fortunati.com.br mostrando o que o seu secretário está escrevendo e pedir sua exoneração. Ele se mostra preconceituoso, arrogante e está incitando a violência retuitando aquela mensagem sobre cassetetes.
    Obrigado Marcelo por ter feito esta postagem, não tinha pensado nisso quando coloquei a resposta dele na lista da massa, estava chocado, mas também com outras milhões de coisas na cabeça.

    • Pedro Ayres disse:

      Escrevi:

      Sr. Prefeito José Fortunati

      Foi bastante desagradável me deparar com a seguinte declaração do Sr. Valter Nagelstein no seu twitter:

      “estacionamento é o q garante publico + qualificado,o que aumenta o faturamento dos permissionaros do Mercado. Isso q a SMIC quer!”

      Uma declaração infeliz, certamente, e que gerou debates na rede social que resultaram em muitas outras declarações infelizes. Por exemplo:

      “valtern Valter Nagelstein
      Hj na verdade cada vez a mais a sociedade, que é a média dos cidadãos, perde espaço para minorias.E as minorias são o individuo em matilhas.”

      “valtern Valter Nagelstein
      Vejam, quem me ataca nesse apisódio na verdade são os anarquistas, proto comunistas, anti tudo. Não gostam de mim pq digo verdades p/ eles!”

      “glfonsecapoa Glauco Fonseca
      por valtern
      @valtern Por causa dessas malas é que prosperam fábricas de cassetetes,, gás lacrimogêneo e empresas de adestramento de cães. Ô gente chata.”

      “valtern Valter Nagelstein
      @
      @wcruz povo nada, fui eu que encomendei, escolhi modelos, fiz a placa, tudo!!! E por serem ingratos é que vcs ficam me atacando assim.”

      Considero estas declarações bastante graves. Sou cidadão porto-alegrense, estou com minhas obrigações eleitorais em dia, e não considero que o Sr. Nagelstein me represente, nem represente a maioria da população. Peço-lhe, humildemente, que reveja sua nomeção para tal Secretaria e encaminhe de pronto sua exoneração.

      Muito grato pela atenção,

      Pedro Ayres

      • Felipe Koch disse:

        Ameaçar a integridade física de manisfestantes pacíficos não pode ser uma atitude aceitável para um secretário municipal.

  25. Ricardo disse:

    Q vergonha desse secretário.
    Igual ao ” pancinha” da carris.

  26. libertário anti PT disse:

    Esse o Partido do trabalhadora ou vulgarmente designado com a sigla de PT. Socialismo é isso, ainda tem que acredite nele, Cuba é um exemplo cabal de uma ditadura de partido único. O PT é o câncer do Brasil! “Nem direita, nem esquerda Morte aos políticos “ Esse secretario da SMIC tinha que se retratar, claro o ciclista e menos importante por que não enche os bolsos da classe empresarial.

  27. katiucia disse:

    O Sr.secretario da SMIC, já demonstrou em todas as suas falas que não sabe o que é Economia Solidária, no nosso último encontro na sexta feira dia 16/09 na SMIC, chegou a dizer que o seu sonho seria a de que nós integrantes do movimento de cosol nos cadastrássemos como microempreendedor, tamanha sua ignorancia sobre o assunto, pois o movimento é composto por empreendimentos que não sonham em ser microempresa, em entidades de apoio e gestores publicos que não teria porque se cadastrar no MEI.Sua assessora sra.Adrianana coordenadora dos p´roprios do mercado publico e que é engenheira, disse em reunião com a comissão da feira que a estrutura da feira destoava da arquitetura do mercado, como se os deques, estivessem ali há anos, o largo tenha sempre sido usado para estacionamento.Aonde vamos parar???Lembremos disso no ano que vêm na hora de votar..
    Nosso secretario Valter nalgstein: “Por fora bela viola, por dentro pão bolorento.”

    • Aline disse:

      Nossa Katiucia, que discurso mais fora de propósito!
      O secretário recebeu todas vocês aqui, mesmo após acordo de todas as bancadas da Câmara de Vereadores em acabar com as Feiras no Largo, liberou o espaço!
      A SMIC está fazendo um grande esforço sim para formalizar os micro e pequenos empreendedores da Capital, que cadastrados como EI têm muitos direitos garantidos. Ignorância a tua em ficar querendo partidarizar o trabalho da Economia Solidária, que imagino eu deve ter membros que o fazem com seriedade.

    • Marcelo disse:

      Katiucia, vocês deveriam ir em peso na Farofada dos Desqualificados.

  28. Vejam e acompanhem as barbáries do demissionário Valter Maugelstein aqui:
    http://www.facebook.com/event.php?eid=167890943292242

  29. Beto Flach disse:

    Que baita absurdo… que sirvam de modelo a toda a terra as façanhas dos/das ciclistas desta cidade. Por acaso, não foi também deste “senhor” a “proeza” de mandar trancar as bicicletas no Mercado? Sugiro boicote geral à bicicletada do Prefeito no dia 22, se não me engano. Ou algo pra mostrar o tamanho do desrespeito a que somos submetidos, desde o excelente melhor mau exemplo capitaneado por “líderes” políticos desta cidade, o não cumprimento das leis e estas manifestações públicas de preconceito social. Ô caminho longo e íngreme que ainda temos pela frente…

  30. radioquilombo disse:

    Não poderei ir na manifestação, mas se alguém fizer um informe aqui no blog terei o prazer de repercutir na Rádio Quilombo no sábado. obrigado.

  31. Felipe X disse:

    Eu estava procurando entender o que aconteceu pois ouvi falar de algumas campanhas contra o Nagelstein nas redes sociais. No final o que aconteceu? Quer dizer que no final é tudo isso pq ele defende estacionamento no lado do Mercado?

  32. Felipe X disse:

    Queria dicionar que minha dúvida é honesta. O Nagelstein é o mesmo que instalou bicicletários no Mercado há alguns meses. Notem que ele falou essa frase tão repetida (sobre “qualificação”) em relação a feira, não aos ciclistas ou pedestres.

    • Beto Flach disse:

      Compreendo, em parte a atitude do Sr. Nagelstein em não querer a realização da Feira Solidária. Afinal, em 2010 (para refrescar a memória, http://www.defender.org.br/rs-mercado-publico-de-porto-alegre-desencoraja-o-uso-da-bicicleta-como-transporte/), durante esta mesma feira, seus subordinados CONFISCARAM a liberdade de uso de bicicletas por parte de seus donos ao acorrentá-las aos portões do Mercado Público. Arbitrariedades de lado, a lógica é genuína: sem a dita feira, não haverá problema de superlotação das parcas vagas do bicicletário ora instalado no local, o que não criará um contexto propício a outras patuscadas do gênero! Conforme nosso grande poeta Quintana, “cada um pensa como pode”! Infelizmente é assim comigo.

    • Beto Flach disse:

      Claro, Felipe! Não é pra ter lógica, mesmo! Afinal, o que lógica não tem, lógica não pode ter, não é?! Foi apenas uma ironia… Abraço.

  33. Julia Braga disse:

    Não vejo as colocações do Secretário da SMIC como as de alguem que é contra as biscicletas, até porque já o vi várias circulando pela cidade com uma. Eu tenho carro, tenho biscicleta e acho que os dois são meios de transportes igualmente importantes para meu dia a dia. Não compreendo o desrespeito do qual os senhores falam? “Qualificar o comércio”, não quer dizer nada contra as biscicletas, tendo em vista que a mesma pessoa que afirma isso, é aquela que criou um espaçao para que nós ciclistas possamos usufruir com mais qualidade o nosso mercado. ~

    Abraços,

    Julia Braga – Ciclista 27 anos Porto Alegre

    • Marcelo disse:

      Ele não falou em “comércio qualificado” falou em “PÚBLICO qualificado”.

      • Felipe X disse:

        Hmmm tens razão, eu tinha lido errado. Mas reconheço que devido a nossa cultura de transporte (que está errada) até é verdade. São minorias que tem poder aquisitivo melhor e não usam automóveis ostensivamente. Eu, particularmente, uso ônibus.

        Ele perdeu a chance de ficar quieto, digamos assim.

      • sergiok disse:

        Felipe, é verdade que normalmente quem tem mais poder aquisitivo anda de carro. O inverso não é verdade. Nem todos que se deslocam de carro tem poder aquisitivo mais alto.
        Se o secretário tivesse falado em poder aquisitivo o tweet dele teria sido menos ofensivo, mas ele falou em “público + qualificado”. Ao querer usar um eufemismo pra não falar em poder aquisitivo ou em ricos e pobres ele acabou demonstrando um preconceito e elitismo absurdo. Ainda mais pra alguém que está num cargo público tomando decisões importantes por todos. E o pior é que ele não enxerga o próprio erro. Se querem que as classes mais altas venham mais ao centro e ao mercado comprar tem que qualificar o transporte público e facilitar a vida do pedestre ao invés de tirar mais espaço dele. Fazer com que vir de ônibus se torne mais fácil e agradável do que vir de carro. Mais estacionamento no centro faz com que mais pessoas queiram vir ao centro de carro e causa mais congestionamento.

      • Felipe X disse:

        Eu entendi teu ponto sergiok, mas no fundo é isso. Entendo o ponto de vocês mas acho que a reação está meio grande demais (só minha opinião).

        Em relação a criar ou não mais estacionamentos… olha, proibir estacionamento ali não vai melhorar o ônibus, só vai piorar os carros. Acho que temos que estimular o uso de transporte público de maneira positiva e não negativa. O que quero dizer com isso? Devemos botar mais ônibus com ar condicionado, por mais veículos nas linhas, criar novas linhas, fazer corredor de ônibus para a zona sul, assim vai. Não precisamos nos colocar contra um determinado meio, só pedir mais para outros.

      • Marcelo disse:

        Felipe, aumentar o número de vagas para carros no centro vai piorar o ônibus, pois vai aumentar o fluxo de carros e, em conseqüência, os congestionamentos, fazendo com que os ônibus demorem mais.

        Fala com qualquer especialista em mobilidade urbana e ele vai te dizer que quanto maior a oferta de estacionamentos, maior o fluxo de carros e maiores os congestionamentos.

      • Diante dos vários aspectos negativos que o automóvel passou a gerar, sim, é preciso ações contrárias. Estacionamento naquele local atrairá mais automóveis para um onde não é apropriado. Aquele lugar deve ser prioritariamente de pedestres.
        E o cara argumentou em favor dessa ideia absurda, dizendo que isso leva ao mercado “pessoas mais qualificadas”. Mediocridade é pouco para definir isso.

      • Felipe X disse:

        Eu entendo o que vocês querem dizer. Mas se as pessoas não puderem ir com os carros deles lá, os carrólatras vão simplesmente deixar de ir lá e ir sei lá, para o Moinhos, ou algum outro bairro que também será superlotado. Precisamos é de ações positivas para as pessoas mudarem sua cultura, proibição não me parece o caminho.

      • Marcelo disse:

        Felipe: permissividade não é o caminho. Permitir que os carros utilizem um espaço peatonal para estacionar é absurdo!

        Não estamos falando de proibir o fluxo e estacionamento de carros no centro, mas sim de desincentivar o uso do automóvel particular ao mesmo tempo em que valoriza os espaços de pedestres e cria infra-estrutura viária para bicicletas e transporte público. ISSO valorizaria o centro, o tornaria mais agradável e faria com que mais pessoas tivessem vontade de ir visitá-lo.

      • Felipe X disse:

        Marcelo, não entendi o termo “peatonal”.

        Bem, meu palpite é que um centro que já foi abandonado por grande parte da população só vai perder mais gente se tirarem as vagas. É a cultura local, concordes ou não. Eu vou de ônibus pra qualquer lugar, mas as pessoas não vão deixar de ir no Parcão ou na Redenção de carro pra pegar um busão pra ir pro centro afinal já faltam motivos para isso.

        Claro, se proibires o uso do largo para isso (e concordo que deva ser proibido) mas tomares também outras ações, como os estacionamentos subterrãneos, pagos mesmo, daí é outra história. Não que eu diga que deviam fazer estes estacionamentos antes de liberar o largo. E faltam pistas de ônibus no centro.

      • Larry disse:

        Felipe X.

        A invasão dos espaços públicos como o Largo, principal motivo desse post, não é o único motivo para indignarmos.

        Você está preso no paradigma de que hoje o carro é o único modal que oferece a melhor solução para a locomoção, ok.

        Mas, se você parar para pensar “um pouco” (não precisa ser muito inteligente), vai acumular inúmeros motivos pára frear o estímulo ao uso do automóvel particular.
        – Engarrafamentos, congestionamentos, etc.
        – Polui o ar. Causando doenças respiratórias,
        – Polui o som. Motor, buzinas, alarmes, freadas…
        – Grande causador de acidentes. Mata mais que a guerra.
        – É um bolha que afasta as pessoas do convívio social sadio e torna seus motoristas em pessoas agressivas, egoístas, etc.
        – Não é mais rápido em horários de rush.
        – Não se mostra mais seguro e na verdade é muito visado por assaltantes…
        – Grandes gastos no orçamento familiar. Impostos, seguros, manutenção etc.
        – Usa combustíveis fósseis que é o principal motor das guerras modernas.
        – Aumenta os gastos públicos com a manutenção da malha viária
        – Desperdício de energia..

        Os fumantes também acharam um exagero as leis anti-tabagismo. Mas hoje todos concordamos que não era justo as pessoas fumarem passivamente o cigarro de outra.

        Digo isso pq vejo o carro com os mesmos olhos.

        A verdade é que não me sinto obrigado a respirar a descarga do seu carro, viver com medo de ser atropelado, ouvir seu alarme, suportar suas buzina, o barulho do seu motor, ser vítima do seu mau humor, ver os gastos públicos serem direcionados apenas para os carros, compactuar com a indústria da guerra etc…

        Tudo isso por um capricho particular.

        Além de injusto, beira a imbecilidade humana.

    • Naldinho disse:

      Julia,
      a bicicleta e o carro podem ter a mesma importância no seu dia a dia. Contudo, quando consideramos a cidade como um todo, percebemos que estes veículos (ou modais) causam impactos (sejam eles positivos ou negativos) distintos e de diferente intensidade.
      O esforço que muitos de nós tentamos fazer é justamente esse, ver a cidade como um todo. Por isso, pode-se notar inúmeras postagens falando sobre problemas relacionados ao pedestre e ao transporte público, e não somente relacionados ao ciclista.
      O desrespeitado (ou a colocação infeliz do VN) está em afirmar que “o estacionamento é o que garante público + qualificado…”. Ora, afirmar que há um “público + qualificado” implica na assunção de que há um público menos qualificado. Se o símbolo “+” (ou palavra “mais”) não é usado com a finalidade de comparar, sinceramente, não sei o que ele está fazendo ali. Ou é uma frase infeliz (que expressa a mentalidade do VN) ou é uma frase sem sentido. Para esclarecer esse problema o VN deveria explicar melhor o que pretendeu dizer com a frase, ao invés de acusar seus interlocutores de serem comunistas, anarquistas, etc. (se é que isso pode ser tomado como xingamento).
      Por fim, sobre o bicicletário do Mercado Público. A construção dele se deu por conta da insistência dos ciclistas que discutiram bastante na internet e que foram à Prefeitura exigir esclarecimentos sobre a postura do MP de acorrentar a bicicleta dos ciclistas.

      • Felipe X disse:

        Mas existem vários tipos de público mesmo, e o centro tem perdido todo comércio mais “nobre” para bairros como Moinhos, Bom Fim, etc. Para mim é bem claro a que ele se refere.

        Agora que falaste lembrei desta história do bicicletário, tinha esquecido.

  34. Marcelo disse:

    Ele ainda tem a audácia de nos chamar de mentirosos:

    • Naldinho disse:

      nada como ter amigos (e puxa-sacos) no Facebook

    • É de cara-de-pau, mesmo. Afinal, é um político, no pior sentido da palavra. O que ele mais sabe fazer é mentir, se fazer de vítima e dizer que não foi exatamente aquilo que ele quis dizer.

    • Felipe Koch disse:

      Como se o que ele disse não estivesse escrito em seu próprio twitter para todo mundo ver! Já era o tempo dos mal entendidos do boca-a-boca. As palavras estão cristalinas como água parada e a lógica mais simples é usada para entendê-la. Lógica não usada por políticos, claro, que desde a antiguidade são especialistas em retórica sem fundamento para aparentar vencer disputas, principalmente tentando desesperadamente desqualificar os opositores.
      A não-retratação só piora cada vez mais a situação do secretário, seja pela falta de humildade, seja pela falta de qualquer lógica em sua argumentação.

  35. Julia Braga disse:

    Naldinho:
    Cabe ao cidadão exigir seus direitos e lutar por eles. O Bicicletário do Mercado Público, por exemplo, é uma reivindicação de todos nós ciclistas, mas que só se tornou uma realidade depois que o poder público, este representado pelo Senhor Valter Nagelstein, fez por onde. Como cidadã de Porto Alegre acho que temos muito que evoluir no transporte, mas também acho que todas as iniciativas que busquem melhorar nossa qualidade de vida seja de quem usa carro, ônibus ou bicicleta, devem ser aplaudidas. Não conheço pessoalmente o Senhor Valter Nagelstein, tampouco os senhores que escrevem no Blog, mas acredito que essa discussão poderia ter outro caminho. Perguntaria ao Secretário se há previsão de mais bicicletários para Porto Alegre? Quais são os parceiros que podem ajudar a disseminar a idéia de uma cidade mais sustentável? Acho que essas perguntas não foram feitas ao Secretário Nagelstein, que parece uma pessoa comprometida e um de nós: Ciclista.

    • Olavo Ludwig disse:

      Julia, parece ser uma pessoa bem intencionada, mas não parece ter acompanhado os acontecimentos antes da colocação do bicicletário do mercado público, que só ocorreu por muita pressão popular, e um escândalo que na resposta de uma funcionária da smic, a qual acabou tomando proporções nacionais. Além disso colocação de bicicletários em locais públicos é lei, logo obrigação da prefeitura, não é favor.
      Uma outra coisa importante também é entender que impossível a cidade melhorar mais a vida de quem usa o carro como meio de transporte, pois este ocupa muito espaço, é uma minoria que usa e exige muito investimento público, fazendo com que se piore a qualidade de vida de todas as outras pessoas que não utilizam o carro e ironicamente acaba por piorar a qualidade de vida também de quem usa o carro, pois com cada vez mais carros, maiores serão os engarrafamentos e mais lugar falta para estacionar.
      Finalizando, uma pessoa que tem uma bicicleta e posa com ela para fotos não necessariamente é um ciclista, abre o olho para a propaganda enganosa.

    • Felipe X disse:

      Bem, acho que a coisa não tá tão ruim quanto a discussão aqui faz parecer. Por bem ou por mal alguns bicicletários andaram aparecendo (inclusive em shoppings) e a ciclovia da Ipiranga está vindo aí. Mudar o secretário provavelmente não muda nada.

      • Marcelo disse:

        Eu acredito que essa manifestação serve para mostrar que a população está atenta ao que fazem e dizem os administradores da cidade.

        E que não vai ficar parada vendo atrocidades sendo cometidas.

      • Olavo Ludwig disse:

        Felipe X esses bicicletários e essa ciclovia da Ipiranga é justamente uma tentativa de mascarar o quanto a coisa tá ruim. O discurso do prefeito e seus secretários são muito diferentes da prática, o que vemos é um desrespeito a lei, por exemplo, o não cumprimento da lei do plano diretor cicloviário que vigora desde 2009 e desde lá não andou nada, ou praticamente nada pois existe uma ciclofaixa na restinga e uma ciclovia não acabada. A ciclovia da Diário e agora essa da Ipiranga são dinheiro de empresa privada e não o dinheiro reservado ao plano diretor cicloviário por lei.

        Além disso o que vemos pela cidade é cada vez mais a ocupação do espaço público por carros, principalmente ao longo das vias estacionados e de um tempo pra cá a ocupação do largo, de praças, parques e em cima de calçadas.

        Essa é a prática da prefeitura, e isso é que nos preocupa, não é apenas uma declaração infeliz de um secretário arrogante no twitter.

      • Felipe X disse:

        O Estado não cumpre nem o que deveria gastar com saúde… De qq maneira o dinheiro não é público mas veio da negociação das empresas privadas com a prefeitura, não é como se fosse uma doação por caridade delas.

        A ciclofaixa da restinga concordo que foi de chorar. Merecia muito protesto, mas não vi.

        Para mim isso cheira a politização, sinceramente…

  36. Felipe X disse:

    Leitura interessante aí, sobre as ciclovias:

    http://sul21.com.br/jornal/2011/09/porto-alegre-constroi-ciclovias-mas-cultura-carrocentrica-ainda-predomina/

    Inclusive menciona que ano que vem começa a ciclovia da Sertório. Dá para ver bem como “nada está sendo feito” eheheh.

    • Felipe Koch disse:

      Olá xará. Não estamos dizendo que nada está sendo feito, mas como o Marcelo falou etsmoa atentos a outras variaveis da equação mobilidade, que tem a ver não só com o direito de ir e vir, mas o de estar, permanecer e conviver nas áreas públicas.
      Não estamos colocando a questão de ciclistas ou motoristas ou pedestres mas, sim, de pessoas deslocando-se em de diversas maneiras e usufruindo (por que não?) do espaço urbano.
      E a ideía de utilizar uma praça pública do Centro Histórico da cidade para depositar bens particulares de uns poucos, obstruindo a passagem e o convívio de milhares de pessoas apenas para AMPLIAR os lucros de poucos empresários, isso sim, cheira não a politização, mas a politicagem, incluindo aí apropriação do público pelo privado.
      Um dia isso ainda vai ser crime, se já não o é.
      Abraços.

  37. Tulio disse:

    Bah, muito simples: NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES, LEMBREMO-NOS DESTAS FIGURAS E NÃO VOTEMOS NELAS!!!!!! Não tem melhor “troco” em político do que fazê-lo perder a sua “boca”.

    Abr

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